O título do post era pra ser “Fibra de campeão”.
Mas o segundo tempo desandou o planejamento. Todavia, nada de “lutar contra o abismo” como tentam incutir mídia impressa e audiovisual. Fomos campeões cariocas sem direito à final contra o “so called” campeão brasileiro.
Enfim, vamos ao jogo.
Primeiro tempo primoroso, pinta de campeão. Entrega, toque de bola, golaços. Amarelo para Fahel: sensação estranha. Apagão na defesa. Gol de Paulo Baier. Intervalo.
Segundo tempo. Falta batida no ângulo pelo Patético Paranaense. Segundo gol de Paulo Baier – que aliás deveria vir jogar no Glorioso, porque a quantidade de gols que faz na gente só pode ser recalque de não vestir o manto sagrado.
Independente do segundo tempo, onde não nos encontramos depois da primeira – questionável – e muito menos da segunda – justa – expulsão, dá gosto de ver a entrega do time, dando sangue e suor pelo resultado.
Escrevo estas linhas dos 29 minutos do segundo tempo até o final do jogo: mesmo com a derrota, vejo que temos time para lutar pela Libertadores. Com Jobson e Maicosuel, pelo título. Com fé, enxerga-se o horizonte correto.
Não se deixem levar pela FLApressa! Essa FLAprensa que tenta imprimir um regime de urgência em tudo. Que tenham pressa em apurar o env0lvimento do reizinho deles com o narcotráfico e deixem nossos soldados lutar em paz.
Falta talvez um Diguinho em nosso time, porque Fahel... contudo, devemos destacar sua entrega. Só que precisamos de algo mais nesta função. Registre-se: expulsão injusta. Mas era óbvio que Fahel iria ser expulso: todo mundo com um pouco mais de sensibilidade sacou isso. Joel deveria ter mexido antes.
Mesmo com um – e depois dois – a menos, lutamos bravamente e fomos superiores. Só faltou concluir ao gol no segundo tempo. O terceiro gol é o típico gol que só acontece ao Botafaogo. E mesmo assim, afirmo: seremos campeões.
SAN
K1