domingo, 31 de agosto de 2008

De novo faltou marcar: mais gols e a bola parada

Aconteceu, virou manchete. De novo.

De novo o Glorioso entregou a vice-liderança - e no somatório quiça talvez isolada e aproximada do líder - em um jogo com amplo domínio e sem deixar o adversário jogar mais que 90% do tempo, sempre recuado e acuado em seu campo.

E as manchetes poderiam ser diferentes, de novo.

Poderia tratar, por exemplo, do golaço, da pintura, do gol que literalmente mereceria uma placa no Engenhão, do ato brilhante orquestrado por nosso maestro Lúcio Flávio, que voltou a praticar a fina flor do futebol e parece ter reencontrado com Ney Franco a alegria e o espaço necessários para desabrochar... poderia, se não fosse a trave, ora bendita, ora maldita, mas simplesmente uma caprichosa trave do destino que nos pregou mais uma peça, mas, acima de tudo, uma lição -antes de falar do aprendizado, reforcemo-no com mais páginas do mesmo capítulo.

Este lance do Lúcio Flávio foi o que se destacou como uma Estrela em noite escura - mas houve tantas outras mais formando a Gloriosa Constelação: o time jogou pra cima, convicto de sua força e superioridade. O chute caprichoso de Túlio, após invadir a área, matar no peito e emendar de primeira, raspando a trave. A furada de Thiaguinho, de frente pro gol, ou outra, na qual o mesmo chutou cruzado rente a trave, ambas em enfiadas primorosas de passes açucarados do cada vez mais fundamental Carlos Alberto, dono de nosso tento, símbolo da superação através do foco, da dedicação e do auto-controle e auto-disciplina.

O manto sagrado definitivamente caiu-lhe bem.

Tão bem quanto o time caía pelos flancos e armava as jogadas, variando também com bons chutes de fora da área que proporcionaram excelentes rebotes extremamente subaproveitados. Lúcio Flávio mostrou também neste fundamento estar voltando à grande fase.

E que bênção é ter um meio-de-campo formado por Lúcio Flávio, Carlos Alberto, Túlio e Diguinho - que neste jogo tirou gol certo quase em cima da linha. Ouso dizer - e não estou só nesta ousadia - que é o meio-de-campo do Brasil, ao menos neste brasileiro.

Mas de novo não ampliamos nosso domínio, e de novo nossa soberania não se realizou e se concretizou em gols.

De novo levamos gol mais perto do final do jogo. E de novo em bola parada.

De novo o problema foi não marcar. De novo duplamente: faltou marcar o gol a mais e faltou marcar o ataque adversário em jogada de bola parada - e de novo o adversário estava com um a menos.

De novo - que nem os Teletubbies - estamos garoteando. De novo, até quando?

Ney Franco foi muito lúcido, transparente e calmo ao analisar tudo como uma lição e um tropeço e terá uma semana para consertar este e outros detalhes tão importantes para quem almeja a Libertadores e, quiça - por que não -, o título: o campeonato ainda é longo e temos como chegar. O time mostrou muita evolução, excelente postura, temos elenco e técnico destemido. A hora continua sendo de apoio incondicional. Temos que saber exercer e comprovar nossa superioridae: em campo e na arquibancada. É acreditar e acreditar!

Não é hora de cornetagem afobada. De colocar a culpa no Castillo - nem acho que tenha falhado nesse jogo, pelo contrário, saiu muito bem nos pés do atacante adversário em mais de uma, das poucas situações. Ademais, estão preservando a prata da casa, Renan, para que este pegue experiência com o Castillo, goleiro de seleção - tanto quanto o Renan. Estamos bem servidos e

Coincidência ou não, ambos os empates com gosto de derrota, nos últimos dois jogos acontecem depois da politicagem eclodir na mídia.

É hora de consenso e união em prol do Glorioso. Se liga cartolagem, deixem o ego e os interesses de lado para recolocarmos a Estrela brilhando lá em cima.

E é para lá que rumamos e é lá que estaremos ao fim deste campeonato: crer para ver. Torcer! Gritar! É Campeão!

SAN

K1

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Chocolate AlviNegro - ao freguês o que temos de melhor

Aos 27 minutos do primeiro tempo 'virou bagunça' e ficou claro que estava decretado que o jogo já estava liquidado: na saída de bola o juiz nem ligou que Carlos Alberto ainda se encontrava dentro do grande círculo central. E o jogo prosseguiu com uma primorosa atuação do Glorioso:

2 x 0 Atlético Mineiro - E o Botafogo classificado para a próxima fase antes da metade do primeiro tempo - escrevo enquanto vejo o jogo; transcrevo para o blog em seguida.

Dois golaços do Maestro Lúcio Flávio e sua afinada orquestra.

Na volta do segundo tempo, golaço de Jorge Henrique no ângulo para coroar sua centésima partida pelo Glorioso.

Instantes depois Jorge Henrique ainda levou um tapa no rosto em plena grande área e foi impedido de continuar a jogada, mas o juíz nada marcou.

Antes do quarto gol de cabeça de Carlos Alberto, após primoroso cruzamento de Gil, deu tempo de Castillo rebater um chute de fora da área direta e exatamente para o meio da grande área, resultando gol de nosso eterno freguês - já são sete anos sem ganhar: nove vitórias e cinco empates. A favor de nosso guarda-metas uruguaio o fato de ter defendido duas bolas difíceis antes, uma à queima-roupa.

Aos 33 minutos do segundo tempo, Jorge Henrique - vestindo a 23! - recebe primoroso lançamento e é derrubado na área e eis que... pausa enquanto não bate: Giiil, pra fooooooora! PQP! Muiiiito pra fora. Escrevo enquanto vejo o jogo...

Se era pra mudar o batedor, colocasse o Castillo, oras. Gil acaba por ficar estigmatizado - de toda maneira a hora é de apoio, o minuto de paixão.

Logo em seguida à penalidade, Gil pisa na bola e cai 'de maduro' de bunda em lance no qual Carlos Alberto invadia sozinho a grande área atleticana.

Tem certeza de que não querem insistir no Thiago Ribeiro?

E numa bobeada da defesa no pós-perda de penalidade - esse tipo de companheirismo de Lúcio Flávio de ceder a responsabilidade na penalidade não poderá mais aparecer dessa maneira - gol do Freguês, que ainda tomou o quinto gol em escanteio no qual Gil buscou se redimir da penalidade perdida forçando o zagueiro a fazer gol contra, após tentativa de cabeça.

E não adianta me dizer que o Atlético Mineiro estava com reservas, jovens, o que for: poupou o time titular de mais um vexame; poupou o titular de se abalar com a desclassificação indicada no Engenhão com os 3 x 1 Galo.

Pragaalvinegra: São Paulo é desclassificado nos penalidades nos quais Juninho perdeu sua penalidade.

SAN, com muita fé nesse time!

K1

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

É isso aí mesmo, e acabou!

É, é isso aí mesmo. Não chega mais ninguém e rezemos para que nos últimos 4 dias de janela de transferência ninguém mais saia.

A sonhada contratação do Thiago Ribeiro - competente atacante de ofício -, foi descartada pela diretoria devido à 'complicada negociação': leia-se, alto custo. Pois apesar de não saber dos valores, digo que valeria o investimento.

Ney Franco, na mesma matéria, elogia - como não poderia deixar de prestigiar - seus 5 atacantes, mas eu reitero: confio apenas em 2 deles e isto já com fé alvinegra. Precisavamos de alguém que realmente resolve e sabe o que é ser campeão e levantar uma taça e estas qualidades o Thiago reunia. Gil, Fábio? Aham...

Mas é isso. Neste mesmo tempo, o Flamengo traz Gonzalo Fierro que não apenas pelo apelido de 'Jovem Pistoleiro', mas principalmente pelos comentários da imprensa especializada chilena e sua importância para a torcida do Colo Colo, promete render.

Tomara, para a gente, que sua faceta de pistoleiro renda mais histórias com pistoleiras em sítios pelo interior deste Brasil varonil. Mas apenas para finalizar: além desta jovem promessa o time da Gávea contratou ainda mais 7 (sete) jogadores, com destaque para Marcelinho Paraíba - que se não é lá grandes coisa, é melhor do que o Souza: ou seja, eles reforçaram seu time de verdade.

Gil é melhor que Wellington Paulista aonde? Fábio? Alexsandro - por aonde anda?

A esperança - temo sempre quando uso esta palavra, prefiro a Fé; sutil e vital a diferença! - alvinegra é Zárate, cuja estréia virou novela mexicana, apesar de ser argentino. Parece que o desenlace da trama ocorre no jogo contra o Náutico: mais um ingrediente para dar o que falar, pois o clima é de revanche para dar o troco. Só não podemos perder a cabeça, nem a razão: basta colocar pressão das arquibancadas para eles sentirem a força e a pragaalvinegra.

Estrela de Luz, que me conduz, Estrela que me faz brilhar!

Pois não sonho, vivo a realidade do Glorioso.

SAN

K1

Politicagem AlviNegra - à sombra da Estrela

A globo.com noticiou hoje o que eu havia publicado aqui no dia 27 de junho:

Correntes do clube podem se unir nas eleições e isolar Bebeto de Freitas

Bebeto já está sendo isolado há muito, em um processo que só prejudica o Glorioso.

Reproduzo aqui o parágrafo mais importante de meu post profético:

"Pois bem, em um almoço com meu tio, responsável direto por me tornar alvinegro, começamos a trocar umas idéias sobre a atual fase do Glorioso e ele, pessimista, justificou sua afirmação de que esse ano teriamos que torcer para não cair:

"É tudo politicagem! Tão abandonando o Bebeto. Ele quis moralizar a coisa toda, tirar mordomias e isso incomoda. Perdeu o apoio do Renha porque não se afastou do Montenegro; mas o que não entendo é que agora este apóia aquele. Com o enfraquecimento do Bebeto, o futebol ficou entregue: pode reparar que o nível das contratações caiu e ficamos agora como vitrine para os jogadores do Boavista e Resende. Por quê? Porque o dinheiro circula entre eles; lá só tem ex-dirigente alvinegro ou empresário mancumunado. O problema é que o Bebeto também cometeu dois erros graves: é centralizador demais mesmo quando não o pode ser e terceirizou o departamento médico para o Cunha, que me parece que quarteirizou o negócio e isto tomou tamanhas proporções que o Cuca chegou a ficar brigado internamente por falta de apoio do departamento médico, que demorava pra recuperar os jogadores."

Não soube e não sei o que dizer sobre isto tudo."

Agora eu sei que graças à chegada do Ney Franco ao menos não estamos lutando para não cair, mas ainda tem muito campeonato pela frente e concorrentes diretos estão se reforçando em peso - mas isto é motivo para um post a parte: não é bom misturar politicagem com futebol.

Saudações AlviNegras,

K1

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Um empate que vale uma derrota e acorda para o restante do campeonato

E o fraco - poder-se-ia afirmar medíocre - time do Vasco empatou aos 44 minutos do segundo tempo em um jogo onde a tônica era simples: ali, daonde eu estava, só vi o Botafogo dominando e atacando e o Vasco se defendendo, sem sequer passar do meio-campo - apenas a Globo.com complicou, dizendo que foi equilibrado.

1 x 1 foi um resultado justo apenas se encararmos o fato de que quem não amplia, leva.

E logo em uma rodada onde tudo conspirou a favor de passarmos uma semana inteira como vice-líderes. Mas o caminho AlviNegro sempre foi assim: árduo, de luta e superação após bobeadas próprias.

Afinal, já diz o nosso hino: não podes perder, perder pra ninguém. E como não se pode ganhar sempre, acabamos volta e meia perdendo para nós mesmos.

E olha que dessa vez a derrota foi um empate.

Devido à desorganização na venda de ingressos de meia - que haviam esgotado em General Severiano durante a semana - em meio ao tumulto causado pela falta de um gradeamento e organização das filas entrei com 7 a 10 minutos de jogo - apesar de ter chegado 17h25 ao maraca.

Soube que o Vasco começou melhor, mas depois que pisei no 'maior do mundo' só vi dar Botafogo. Nosso domínio era amplo e irrestrito. Durante boa parte do jogo o time da colina nem sequer passava de seu meio-campo e suas tentativas eram facilmente desarmadas por nosso competente meio-campo.

Mas a competência faltou no ataque que ainda carece de um homem-gol a altura do restante do elenco. Wellington Paulista até deixou o dele, mas Gil e Fábio provaram mais uma vez que não são solução para a ausência de Jorge Henrique. Tomara que o Zárate resolva, pois até mesmo o Wellington Paulista precisa fazer mais para se dizer titular de um time como o Glorioso Botafogo.

Ademais, jogamos quase metade do segundo tempo sem atacante de ofício, pois Wellington Paulista fora substituído por Fábio, que como o primeiro também se lesionou e teve que ser substituído logo após entrar, queimando uma substituição de Ney Franco, que havia trocado o ineficiente Gil pelo Zé Carlos, passando o endiabrado Carlos Alberto para o ataque.

E foi ali pelo lado do lento Zé Carlos - que muitos ficam chamando de sem-sangue - que o recém-entrado vascaíno Madson usou seu frescor e velocidade para dar uma corrida no Triguinho, que além de cansado esteve mal no apoio à defesa: o resultado foi uma falta perto da grande área e um amarelo, além do gol, claro.

Sobre o gol, ficam três registros:
  1. Se é pra fazer falta, faz no meio-campo. Até uma expulsão teria valido a pena por esses 2 pontos perdidos.
  2. A zaga não pode ser impecável 99,9% do tempo e ter esta falha de atenção na hora do adversário bater a falta.
  3. O goleiro não pode ficar vendido daquele jeito - aqui vale o registro desta ser uma das bolas mais difíceis para o guarda-metas, por se tratar de tiro direto ao gol com alta possibilidade de desvio em um curto espaço e jogada muito rápida. Todavia Castillo estava no canto e deu um passo para o lado, sem objetividade, sem ter tentado interceptar a bola.

Com este tipo de situação, lembrando o fatídico jogo contra o Corinthians em Sampa, onde ele falhou bisonhamente no gol de falta, e com as recentes atuações primorosas de Renan, começo a puxar o coro de "Ah, ah, ah, Renan é titular!" - emendo clamando por espaço no time e/ou banco para o Luciano Almeida e para o Wellington Jr.

Na comunidade do Botafogo no Orkut tem gente criticando e pedindo a cabeça de nosso maestro Lúcio Flávio - meu comentário aqui é o mesmo que lá: sem ele o Glorioso provou que joga pior, ele cadencia o time. E tem umas cabeças a serem pedidas antes: Gil, Fábio, Zé Carlos...

Lúcio Flávio precisa melhorar? Sim, mas não é cornetando com o time invicto e na cola do líder, mostrando disposição e vontade que iremos conseguir algo. A hora é de apoio incondicional. É a vez da torcida mostrar que faz a diferença e que acredita no time: vamos lotar o Engenhão no sábado contra o Náutico e deixar os jogadores deles Aflitos. ;)

Finalizo registrando a saudade do Maracanã: o Engenhão é nossa casa, mas o 'maior do mundo' tem um charme só seu. É bom voltar lá de vez em quando: poderiamos fazer ao menos um jogo por mês lá. Ainda mais que lá tem ambulante vendendo cerveja pelo clandestino preço de R$5 a latinha. É a imperadora falta de organização que atrapalha as coisas - vale o registro da saudade de poder ver o Glorioso tomando uma cervejinha e comendo um amendoim.

Mas o empate que valeu por uma derrota também serviu para nos acordar para o restante do campeonato: seremos vice-líderes em uma ou duas rodadas.

Próxima semana o Grêmio perderá do embalado Vasco; o jogo Cruzeiro e Coritiba - dois que estão na briga com o Glorioso - terminará empatado ou com vitória do Coxa; o Palmeiras tropeçará no Furacão Atlético Paranaense, que necessita de uma vitória para não parar na zona de rebaixamento; o São Paulo empatará ou perderá do Santos; e nós faremos nosso dever de casa.

No sábado é simples:

Vamos simbora, pro Engenhão: Torcer! Gritar! É Campeão!

SAN

K1

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

G3 - O Melhor do Rio é AlviNegro e tem Estrela

Mesmo não jogando bem, jogamos o suficiente para ganhar - 1 x 0 Cruzeiro - na pressão, da qual a torcida deve se orgulhar inclusive de fazer parte: os 23mil torcedores presentes apoiaram maciçamente o time, que, se não jogou tão bonito e convincente - errando muitos passes -, ao menos foi lutador até o fim e por isto recompensado. A sorte acompanha a quem se esmera.

Renan mais uma vez mostrou titularidade ao sair bem em bolas altas e fazer uma defesa dificílima no final do jogo, garantindo-nos os três pontos. Precisa apenas ser mais 'malandro', controlar melhor o tempo e a posse.

Edson entrou bem no lugar de Renato Silva. Quem destoou foram Gil, que perdeu duas chances claras de gol, e Carlos Alberto que não lembrou em nada suas atuações passadas. Este último errando muitos passes, firulando e extremamente faltoso e violento. Não entendi por que o Ney Franco não o substituiu. Triguinho e Tiaguinho também erraram muitos passes e cruzamentos.

Ney Franco aliás que está de parabéns pelo trabalho e ousadia. Mexeu bem na equipe após a expulsão do jogador adversário, trocando um meia-defensor por um atacante.

O gol, de penalidade cavada, veio na segunda parte do segundo tempo, que o Cruzeiro jogou boa parte com um jogador a menos. E mereciam ter mais gente expulsa, pois como batiam os cruzeirenses. E como o goleiro Fábio fazia cera na hora de bater os tiros-de-meta - isso até levar um amarelo: a torcida não perdoava e vaiava cada retardo provocado por ele já desde o início do primeiro tempo quando ficou claro a todos a atitude anti-desportiva do referido guarda-metas. O juíz tomou uma atitude apenas no meio do segundo tempo.

E se a penalidade foi duvidosa na que foi marcada, em outras 2 ou 3 situações seria possível facilmente marcar penalidade. Lúcio Flávio bateu com categoria no canto esquerdo do goleiro, seu direito e mesmo o goleiro quase pegando, garantiu o placar, os pontos e a felicidade da torcida que eufórica e confiante saiu cantando o hino por todo o percurso.

Clímax parecido ao nosso gol ocorreu quando o alto-falante do Engenhão anunciou praticamente em seqüência os gols da virada do Inter sobre o Palmeiras, o que nos tornava ali integrantes do G3 e donos de uma cobiçada vaga na Libertadores - Íííííííí, Libertadores ano que vem tamo aí!

Agora, o que acontece com Zárate e com nossa diretoria? Era pra ele ter sua estréia na primeira semana de agosto. No Flamengo, Marcelinho Paraíba chega e joga. Por que com nosso caso é diferente? Quem pagará por esse atraso. Enquanto isso nosso ataque continua perdendo gols por falta de pontaria.

E se o Thiago Ribeiro vier mesmo aí é para sonharmos alto, com o topo.

É para lá, que é o seu lugar, que a Estrela voltará.

SAN

K1

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

G4+Melhor do Rio

Jogo a jogo, placar a placar cresce em mim uma confiança de que surpreenderemos. Uma vitória contra o Cruzeiro confirmará o que a vitória por 1 x 0 contra o Sport, dentro da casa dele, já apontou: quem sabe...

Por enquanto o que se sabe é que estamos no G4: chegamos! E antes de nossa meta estipulada. De quebra ainda somos melhor do Rio - algo que nos pertence de direito.

Destaques do jogo: Renan, que com excelentes defesas garantiu o resultado; Renato Silva, absoluto, como em todos os demais 31 jogos; Jorge Henrique, incansável e oportunista, forçou bem o gol em cruzamento açucarado de Wellington Paulista. Túlio, como sempre seguro.

Se o bom trabalho do Ney Franco perdurar podemos surpreender: 'quem sabe', como diria a mineirce alvinegra.

Iniciarei aqui uma silenciosa, modesta e despretenciosa contagem: faltam 10.

Vamos simbora, pro Engenhão: Torcer! Gritar! É Campeão!

SAN

K1

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Freguês que deu trabalho - Botafogo 3 x 1 Atlético Mineiro

Vencemos, mas deixamos a desejar.

Faltou algo e apenas no final a coisa ficou boa e embalou. Deu pra sentir falta do maestro Lúcio Flávio. Bem como que deu pra sentir falta da torcida, que apareceu em pequeno número.

Destaque para Carlos Alberto com seus dois gols e para Eduardo, que entrou direitinho e fez o primeiro seu: mas ambos tem que firular menos e jogar mais sério.

O que me preocupou foi que me pareceu o tempo inteiro que o time não passava a bola para o Tiaguinho: espero que não seja um boicote contra a nossa nova Estrela. Depois que ele saiu o time abriu muit0 mais por aquele lado.

Túlio Souza e Zé Carlos mais uma vez deixando a desejar; Lucas Silva se mostrando uma boa opção de banco para o meio (Carlos Alberto e Lúcio Flávio); Renato Silva soberano na defesa.

Confesso que se o Atlético-MG fosse mais time, teriamos tido problemas hoje. Mas o que importa, além de ficarmos atento a isto, é que fizemos o dever de casa.

Nosso time parou no gol deles, que abriu o placar. Belo gol, necessário admitir. Mas eles recuaram e o Botafogo apesar de não jogar seu costumeiro futebol, deu conta do recado com um golaço de falta do Carlos Alberto, empatando ainda no primeiro tempo, que ainda viu uma bola na trava em cobrança de falta do Zé Carlos.

No segundo melhoramos um pouco e empatamos em bela jogada finalizada por Eduardo. No minuto final, ele, Carlos Alberto, estufou a rede com frieza e categoria sacramentando a vitória e a freguesia do Galo que toda vez que vai ao Engenhão vira galinha.

Vamos simbora, pro Engenhão: Torcer! Gritar! É Campeão!

Vamos comparecer!

SAN

K1

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Sul-Americana - vai começar com as bênçãos de São Jorge

A Sul-Americana enfim vai começar e nos proporcionar a oportunidade de apagar o vexame cometido em 2007. Só depende do novo grupo e de nós torcedores, que devemos lotar o Engenhão para mostrar que a pressão é total, dentro e fora de campo.

Fui comprar o ingresso hoje em GS e pelo que o porteiro falou e eu pude constatar a mobilização tá fraca. Parece que menos que mil pessoas compraram. Segundo a previsão do porteiro não dá mais de 10 mil nesta quinta. Pena, tá na hora de mostrarmos a força do conjunto Glorioso. E não se pode reclamar da entrada: R$5 meia e R$10 inteira na Leste Superior, onde fica inclusive a Constelação Gloriosa, BotaChopp, TES, Fúria e a maioria da galera independente.

Já o time promete.

Parece que o grupo está de fato motivado. Mas meu comentário recai mais sobre uma superstição - e afirmo: Jorge Henrique será o craque da competição e fundamental para o título.

Não somente por ter ficado para honrar o manto sagrado, não apenas por estar jogando uma barbaridade novamente, não obstante ao discurso cheio de confiança no grupo e na conquista, mas principalmente por ter sido inscrito com o número 23 - dia de seu aniversário e também número de São Jorge, que o cobrirá com seu manto, o defenderá com seu escudo e o armará com sua lança para que os inimigos tenham pés, mas não nos alcancem, que tenham mãos, mas não nos toquem, que tenham olhos, mas só nos vejam ao final, erguendo a taça. Anotem, São Jorge Henrique será o fator decisivo.

A 7 mágica de Garrincha ficou para o Gil, que, Deus e o Anjo das pernas tortas queiram, será iluminado e agraciado com o novo número, desencantando no Glorioso e sendo co-autor junto ao nosso Ligeirinho da história que escreveremos ao levantarmos a taça da Sul-Americana.

Bola fora para a diretoria que não conseguiu inscrever Zárate a tempo. Sem comentários. A diretoria deveria pedir ressarcimento parcial pelo prejuízo causado pelo atraso do presidente do USF - Unión Santa Fé, clube anterior de Zárate.

Vamos comparecer e lotar o Engenhão!

SAN

K1

terça-feira, 12 de agosto de 2008

104 anos de brilho intenso

Parabéns Glorioso!

Em 12 de agosto de 1904 nascia no Largo dos Leões - clara indicação de como o time seria guerreiro - o Botafogo Football Club.

O clube nasceu de uma conversa entre dois amigos durante uma aula. Flávio Ramos e Emmanuel Sodré estudavam juntos no colégio Alfredo Gomes e durante uma aula de álgebra ministrada pelo general Júlio Noronha, que se arrastava, nascia a primeira idéia de fundar um clube, através de um bilhete passado por Flávio a Emmanuel, que dizia: "O Itamar tem um clube de football na rua Martins Ferreira. Vamos fundar outro no Largo dos Leões? Podemos falar aos Werneck, ao Arthur César, ao Vicente e ao Jacques". Leia mais nestes dois links do Wikipedia: a instituição e a história.

Qual clube pode se vangloriar de ter o maior número de jogadores cedidos à seleção a ponto de se confundir com a mesma? Qual clube é o único que tem a Enciclopédia do Futebol como patrimônio? Qual clube é o único que tem domínio na terra, água e mar - conquistando títulos nestas 3 esferas em 1962? Quem aplicou a maior goleada em campos brasileiros? Quem encantou mais de 100 cidades nos 5 continentes? Quem é única entidade esportiva brasileira campeã em três séculos distintos, XIX, XX e XXI?

E, finalmente, quem pode comemorar a data de sua fundação no Dia da Arte?

Apenas tu, ó eterno Glorioso!

Que envergas as barras, bravas e amorosas, alvi e negras, e ostentas no peito o símbolo divino que a todos nos conduz e no campo seduz como a arte com força e delicadeza.

Apaga as velinhas com o regozijo de tua história e a acende a chama de nosso coração, brilha em nosso peito Estrela Solitária transbordando orgulho e paixão.

Saudações AlviNegras,

K1

Glorioso mais do que nunca

É época de mandar tudo pro alto e ver o que fica lá em cima na tabela: enquanto no Vasco tem Dinamite pronta pra explodir nos porões da nau do campeonato; no Flamengo se joga bomba nos cabeções de negro e de bagre; e no Fluminense se brinca de estalinho, o lance é BO-TA-FOGO em tudo!

SAN

K1

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Reforços de peso: se estão 'engatilhados', por que não?

Fiquei um pouco intrigado com a matéria da globo.com na qual o Montenegro garante que Jorge Henrique fica e que, na saída de algum de nossos craques, duas peças de reposição já estariam engatilhados:

"Especula-se que esses dois jogadores sejam o meia-atacante Zé Roberto, atualmente no Schalke 04, da Alemanha, e o atacante Leandro, ex-São Paulo, que defende o Verdy Tokyo." - Globo.com

Imagina esse elenco atual contando com mais esses dois?

O que falta para trazê-los? Tem que investir para ser campeão! Sul-Americana está aí. O Brasileiro pela metade, mas que quanto mais inteiro estivermos, melhor.

Por mim, ninguém sai e ambos entram. E você, o que acha? Eles agregariam, não fariam a diferença ou dividiriam o grupo? Comente.

SAN

K1

Botafogo 1 x 0 Palmeiras - encerramos o primeiro turno no G8: pro alto e avante, Glorioso!

Leste lotada. Sul e Norte tomados. E a Oeste 'cheinha': garanto que se a parte superior fosse mais barata, teria sido toda vendida. Se liga diretoria.

Aliás, diretoria que está de parabéns por - ao menos aparentemente e até agora - ter garantido a permanencia de nosso motor e ligeirinho Jorge Henrique, fundamental no gol de hoje. Como sempre acreditando nas jogadas, lutando e, dessa vez, acertando um cruzamento na cabeça do até então lento e ineficaz Zé Carlos, que acabou queimando a minha e centenas de outras línguas que pediam a sua substituição.

Aliás, Ney Franco demorou a substituir o também ineficaz Gil, que saiu vaiado por parte da torcida. Precisamos definitivamente de um matador em nosso time para que este fique 100% em todos os setores, pois a defesa e o meio campo estão quase perfeitos, irretocáveis ao meu ver.

O time definitivamente voltou a acreditar em si e está na luta. A torcida está apoiando mais, gritando nas horas importantes para manter a chama acesa. E como fritamos o 'Porco'. Incansáveis do início ao fim, um empenho de campeão.

O resultado Botafogo 1 x 0 Palmeiras deveria ter sido mais amplo, se o juíz tivesse marcado aquelas 3 penalidades. Duas no primeiro tempo e uma no segundo. No primeiro, o mais acintoso foi o desvio de mão da barreira que estava estranhamente muito próxima à cobrança. O outro de fato não consigo recordar - talvez por não ter visto direito - quem caiu na pequena área, mas presumo que tenha sido o Jorge Henrique, claramente atropelado e puxado. No segundo alguns pediram penalidade no Fábio - a meu ver inexistente -, mas a que eu cito é a que Jorge Henrique, sempre ele, foi nitidamente puxado na pequena área, com menos de 1 minuto de segundo tempo.

Sem a omissão do juíz teriamos finalizado o primeiro turno como melhor do Rio. Aliás, o juíz também deixou de dar um amarelinho pro competente goleiro Marcos, pois para evitar a reposição da bola enquanto ainda estava no ataque alvinegro, este chutou a bola reserva atrasando assim a reposição.

Não tem nada não: para cada injustiça um gol.

Quinta tem cardápio especial no Engenhão: Galo à Sul-Americana, prato que dá para 40mil alvinegros esfomeados por gols e títulos se lambuzarem e lamberem os beiços.

Fica o convite e a certeza de que, de fato, algo maior está reservado à nós: eu creio, acredito e vejo.

SAN

K1

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Botafogo - time de intelectuais

A gloriosa inteligência alvinegra não se restringe apenas à ilustre torcida, representada pela nata da intelligentsia carioca e brasileira.

Ney Franco está positivamente surpreso com a capacidade cognitiva dos atletas e ressaltou a inteligência dos jogadores como um dos diferenciais do elenco.

Não por nada que eu relembro Heráclito de Éfeso: "Deus se alterna... como o FOGO". Nossas raízes helênicas não podem mentir: no princípio era o FOGO.

SAN míticas e cheias de fé no glorioso - apenas a meta aumenta e supera a física.

K1

Quebra tudo. Até tabu!

A Estrela brilha. E com sua Luz quebra mais uma barreira: vencemos no Orlando Scarpelli. Vencemos e convencemos - como ando repetindo esta afirmação!

Com o 2 x 1 em cima do Figueirense reencontramos nossa boa fase:
  1. Túlio faz novamente um golaço: desta vez de meia bicicleta, sem pulo, não sei bem como descrever, só sei que deu uma embaixadinha e virou no ar para mandar indefensável no canto esquerdo do goleiro do 'Figa'. Senão me engano - mandem comentário se eu estiver -, é o quarto gol dele em 3 partidas seguidas
  2. Tivemos um expulso, mas conseguimos superar as adversidades - e ainda fizemos dois golaços: um individual e outro coletivo
  3. Renan fechou o gol: no tento adversário deveria ter saído socando a bola - na dividida é melhor não dar chance
  4. Wellington Paulista torceu o pé/tornozelo - tomara que não seja nada mais grave -, todavia o time não se abalou
  5. Ney Franco soube mexer no time quando defrontado com situações de tomada de decisão

Fato é que o time - agora com elenco - embalou. Está unido, jogando bem e com bom esquema tático.

Jorge Henrique não deveria sair. Perde todo mundo. Inclusive ele, que terá o filho no Japão e provavelmente terá problemas de adaptação com a família. Ele deveria esperar ser campeão pelo Botafogo, jogar e arrebentar em jogos internacionais para conseguir uma transferência para o mercado europeu - no Japão será esquecido, lamentavelmente. A negociaçãom deu uma regredida e espero que ele fique e que o Botafogo possa pagar um pouco mais por e para ele.

Renan fez excelentes defesas e ganha minha preferência no gol - precisa apenas ter um pouco mais de 'personalidade'.

Ney Franco, além de armar e mexer bem no time, está com visão e discurso positivo e correto: ‘Esse campeonato não tem dono’.

Então vamos reivindicar nosso espaço nesse BRAScanIL!

SAN empolgadas e com foco no Palmeiras para tentar parar no G4,

K1

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

conVENCEU de novo

A Estrela Solitária está em órbita ascendente.

Batemos o Furacão em plena Arena por convincentes 3 a 0 e agora partimos para quebrar o tabu dos barrigas verdes: ganhar do Figueirense lá dentro, no Orlando Scarpelli.

Teremos desfalques para a próxima partida: provavelmente uma zaga toda reserva, mas nem isto me preocupa. O time tem demonstrado que agora é um elenco e nem as ausências de Wellington Paulista e Castillo foram sentidas - muito pelo contrário, Gil fez boa partida e Renan defesas excelentes. Além destes ficaram de fora mais três titulares - Alessandro, Triguinho e Carlos Alberto - em um total de cinco desfalques. Mesmo assim ganhamos de três dominando claramente a partida.

Destaque também para Lúcio Flávio, Diguinho e o técnico Ney Franco, todos decisivos para animadora vitória e selecionados para a seleção da 17a. rodada: bom ver nosso maestro decisivo novamente.

A confiança cresce não apenas em nossos corações, mas ganha voz com o estimulado Túlio, que deixou mais uma vez sua marca, e com o vice de futebol Montenegro declarando nossa nova meta: o título brasileiro.

Afinal de contas, estamos na oitava posição e apenas 5 pontos da Zona da Libertadores. Se os outros se descuidarem, por que não?

Vale ressaltar novamente o belo e corajoso trabalho de Ney Franco, elogiado também por Montenegro que ao comparar 2007 e 2008 equiparou os técnicos em sua excelência e ressaltou que agora temos um elenco e não apenas um bom time.

Que isto se comprove em resultados e que foquemos nossos esforços para levantarmos a Sul-Americana e/ou o Brasileiro.

Clarice Lispector deve estar feliz: chegou "A Hora da Estrela"!

SAN

K1