É como escrevi no meu twitter pessoal: Taxi ida-e-volta: R$52. Ingresso: R$10. Ver o meu #Botafogo voltar a ganhar: não tem preço.
Cometi este luxo não apenas por amor ao Botafogo, mas também por saudade: há alguns jogos não ia à nossa casa e o curso até tarde inviabilizava o clássico metrô-trem. Dito isto, vamos ao jogo.
Antes, um registro: no último post (leia logo abaixo) comentava que após o décima-terceiro empate, o caminho era de vitórias, pois haviamos alcançado a marca mística.
Enfim, além da agradável companhia de uma nova galera que encontrei e conheci no estádio, dentre as quais a redatora do
redação alvinegra, pude ainda reencontrar o Fabrício, também do
redação, que esteve presente nos primórdios da Constelação - bom reencontrá-lo com vitória.
Mas quem reencontrou a vitória mesmo foi nosso time - deve-se frisar que muito também devido à baixa qualidade técnica do Emelec do Equador. 2x0 que poderiam ter sido mais se não fosse a bola caprichosamente bater na trave em chute ao final do segundo tempo em grande jogada pela esquerda e bela tabela (penso que com chute do Ricardinho); além, lóóógico, de duas penalidades claras não marcadas a nosso favor - da cera e das faltas sem cartão não irei nem comentar para não ser cansativo.
Não devemos, contudo tirar o mérito de nosso time, que jogou direitinho - afinal, o momento deve ser de apoio.
Contudo, algumas críticas se fazem necessárias: Jônatas jogou bem, mas na metade do segundo tempo já se arrastava visivelmente em campo; Gabriel, apesar do passe, digo, cruzamento preciso para o primeiro gol foi aquém do esperado e errava quase todo o resto, quase entregando o jogo inclusive; Alessandro entrou mais seguro, mas não acertou um cruzamento; Fahel entrou para se destacar pelos chutes bisonhos ao gol; de resto, fica a frase emblemática de um torcedor ancião do tipo figuraça: "Lúcio Flávio corre para não chegar na bola".
É dele também a pérola "sou jogador de pelada, mas ao menos sei que a bola é redonda".
E isto, pelo que ganham, os jogadores deveriam já saber. E, pelo que ganham, deveriam também estar com o condicionamento físico mais aprimorado, honrando mais a camisa do Glorioso.
Não fazer como o Michael, que, pelo que tudo indica vai para o urubu-negro e se negou a jogar pelo clube - isso pelas versões oficiais. Por outro lado, não dá para entender por que o Estevam o queria no banco: ele claramente é superior ao restante dos jogadores que competem com ele pela posição.
Falando em demais jogadores, Reinaldo e Victor Simões são outros que me parecem não estar se empenhando 100% pelo manto sagrado, mas posso estar cometendo uma injustiça. É que nunca vi alguém - aqui no plural - cair tanto assim de produção e demorar tanto para se recuperar.
E falando em se recuperar: por onde anda Túlio Souza, será que ele não tem espaço nesse time?
Se bem que, pelas opções de contratação do Estevam, não sei não... jogador que jogou duas partidas pelo Barueri, outro que teve problemas com bebida, etc... o Botafogo precisa de jogadores que dêem o sangue pelo time. E isto está longe de acontecer.
O que mais perto chega disso seria o André Lima, que joga pra torcida quando faz gol. E Leandro Guerreiro - cujo 'sobrenome' já diz tudo: absoluto.
E é com foco em ser absoluto nesta competição que devemos partir para dentro no Equador, aproveitando que o jogo será no nível do mar e não na temida altitude - valeu pela info, Fabrício.
É isso, temos que partir para dentro e vencer - sem essa de lamentos, explicações... sigamos a Luz da Estrela Solitária: ela nos tirará da escuridão desse buraco chamado Z4.
SAN
K1