domingo, 25 de outubro de 2009

Incompetência, chega!

Incompetência - essa é a palavra alvinegra deste domingo.

A máxima foi a de Lúcio Flávio, que mesmo com Bruno claramente caindo pro seu canto esquerdo, insistiu no mesmo canto e perdeu a chance de colocar tudo igual em um jogo em que novamente fomos levemente superiores.

Logicamente mérito para o bom goleiro, que além de ter bons reflexos, estuda os batedores e pula no canto preferencial dos mesmos - bola fora pro maestro que já o conhece há quase 4 anos e parece não saber o que todos já sabem e o que eu acabei de reiterar.

Descendo um grau na pirâmide da incompetência fica a nossa zaga: errar quique da bola, deixar ganhar na corrida, na trombada, na virada e ainda deixar chutar é demais. 'Tá faltando suplemento? Vergonha?

Ridículo... aliás, tanto quanto nosso ataque. Enquanto eles tem Pet e Adriano que de fato definem jogo, nós temos, além de um maestro que desafina, um ataque que mesmo que tente, domina, mas não marca. Foram no mínimo 3 bolas perdidas pelo André Lima - que ao menos buscou perdê-las. Já os demais nem isso...

Por fim, antes de falar de nossa delicada situação no campeonato, um brado contra a diretoria: que teimosia.

Perdemos o jogo e a renda. Estádio vazio, mesmo com ingressos falsos e a princípio esgotados.

Aí entra o governo, que precisa organizar melhor transporte e segurança. E também a CBF que precisa melhorar a venda de ingressos.

Enfim, nem adiante reclamar de outras duas penalidades não marcadas: tá na hora de fazer por onde sorrir e não ficar de choro que esconde incompetência.

Nossa situação ficou muito delicada, pois somos 5 times lutando para escapar de 4 vagas no Z4 - desculpe, somos 4 times fugindo de 3, afinal, Cucaiu, né mesmo?

Nosso rumo será igual, se não fizermos algo já! Coritiba já está 5 pontos na frente...

SAN

K1

2 comentários:

Unknown disse...

Falou tudo sobre os zagueiros... errar quique de bola, trombada.

Tá de brincadeira.

Abs Leandro
@leandrosamaia

Dirley Santos disse...

(Sugestão de tópico)
A BATALHA DE ITARARÉ
Itararé ("pedra que o rio cavou"), que fica na divisa de São Paulo com o Paraná, situa-se em uma área conhecida como Campos de São Pedro, que vai do rio Verde até o rio Itararé. Durante a revolução, a batalha de Itararé foi vastamente propagada pela imprensa. Esta batalha ocorreria entre as tropas fiéis a Washington Luís e as da Aliança Liberal que se deslocavam, sob o comando de Getúlio Vargas, do Rio Grande do Sul em direção ao Rio de Janeiro para tomar o poder. Mas antes que houvesse a batalha "mais sangrenta da América do Sul", fizeram acordos. Uma junta governativa assumia o poder no Rio de Janeiro e não aconteceu nenhum conflito.
Nas últimas semanas o noticiário esportivo carioca, quem sabe o nacional, foi polarizado pela expectativa gerada em torno ao clássico entre Botafogo e Flamengo, o primeiro entre os dois no estádio do Engenhão, pela 32ª rodada do campeonato brasileiro.
Além do aperitivo básico da rivalidade regional o clássico estava recheado de importância pela possibilidade do Flamengo, com vitória na casa do rival, se colocar não só na luta pelo G-4, mas também ao título do BR-09. Também chamava a atenção a situação desesperadora do Botafogo que havia voltado a zona de rebaixamento e que precisava de uma vitória para voltar à respirar sem aparelhos.
Como que anunciando problemas, a massiva presença de torcedores alvinegros e as confusões ocasionadas no jogo contra o Avaí, realizado no dia da criança, colocaram todos, autoridades, dirigentes, público e imprensa em estado de alerta. Afinal, a massa rubro-negra estava em festa e iria ocasionar uma invasão ao estádio do rival, precisando até de ocupar espaços na parte alvinegra. Que talvez, pelo demonstrado pelo jogo contra o Avaí não fosse tanto assim.
Mesmo com um acordo inexplicável entre as diretorias que dividia meio-a-meio, a lotação, feito ainda no primeiro turno com aval da CBF e da FERJ, e com o estatuto do Torcedor que proíbe mudanças de local muito próximo à data do jogo foi uma semana de massacre midiático: que a nação rubro-negra ia invadir, que o Engenhão (sede do PAN 2007) não tem condições de receber clássicos, que o jogo vai (tem de ir) para o Maracanã, além de bravatas de dirigentes rubro-negros (extrapolando a rivalidade e beirando o desrespeito) e a omissão de dirigentes botafoguenses.
Chegou o dia do jogo e o que aconteceu?
Foi mantido o acordo inexplicável. Foi escolhido um juiz carioca (apesar de em todos os outros clássicos regionais terem juízes de fora do estado). Só ocorreu confusão no estádio e nos arredores entre a própria torcida rubro-negra e não ocorreu a propalada invasão da nação - isso apesar dos ingressos para eles terem esgotado dias antes! Aliás o estádio nem encheu!
Assim como na Batalha de Itararé, antes que houvesse a batalha "mais sangrenta do futebol brasileiro", acordos foram feitos. E assim como em Itararé quem perdeu foi o dono da casa.