segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Por que perdemos? Pra quem perdemos? Quando perdemos?

O ano que começou eufórico, terminou melancólico.

Essa afirmação forte é parcialmente verdade.

Primeiro, porque começamos o ano com um sacode vascaíno - que só nos fez bem.

Segundo, porque terminar em quinto ou sexto tanto faz.

Fato é que agora temos que torcer para o Goiás para nos vingar duplamente: o Grêmio ficar de fora da Libertadores e o Flamengo não disputar a Sul-Americana; porque, convenhamos, passar por tudo isto só para no final disputar o mesmo campeonato que eles, #falaserio.

Vingancinhas medíocres a parte - até porque o Grêmio e o Renato Gaúcho merecem! - vamos responder às perguntas do título que não querem calar:

Por que perdemos?

Podemos arrumar mil desculpas, mas a verdade nua e crua é que não tinhamos reservas à altura e perdemos metade do time com contusões. Simplesmente, quem entrou não deu conta do recado.

Mas mais do que isto: não tivemos em 2010, um meio-campo bem armado. Desde o Carioca nosso time tem defesa - que começa com um graaaande goleiro - e tem ataque, mas não tem liga, não tem a ocupação positiva do centro que traz o controle do jogo. E aí nem acho que seja só culpa dos jogadores não, acho que o Joel podia ter trabalhado melhor isto.

Pra quem perdemos?

Ora, para nós mesmos. Empatar do jeito que empatamos e perder jogos no finalzinho como perdemos, ainda mais jogos como o do Internacional, contra os reservas!

Mas aqui, duas colocações:

1 - Eram reservas querendo mostrar serviço para serem relacionados para Dubai. Então tinha muita coisa em jogo sim.

2 - Essa semana uns #failmenguistas me confessaram que por muitos anos tremiam ao jogar contra o Botafogo. Que o Botafogo era mestre de fazer gol no final dos jogos, de não desistir nunca.

Precisamos recuperar isto. Recuperar nossa essência gloriosa e parar de dar abrigo para chinelinho e descompromissados.

Perdemos porque não soubemos enquadrar nossos talentos para que rendessem mais, como o fez o Muricy com o Fred, por exemplo. Aliás, belos exemplos que pretendo homenagear ao final do post.

Aliás, importante frisar que se tivessemos ganho e o Goiás confirmar o título, a frustração talvez fosse maior, quando nem deveria ser assim: façamos o nosso, porque fazendo o nosso, não dependemos de ninguém.

Quando perdemos?

Nos empates em casa. Em casa é hora de conquistar três pontos e correr pro abraço.

Precisamos abraçar a "disciplina que fascina". A jogar com garra para superar as adversidades, a manter o carro nos trilhos para jogar e render sempre, como o Conca, por exemplo. Enquanto isto, Jobson...

Ficam meu parabéns principalmente para a postura ética, os princípios, o caráter e o trabalho de Muricy Ramalho e Conca, sem dúvida, bons exemplos para a sociedade e que devem ser seguidos.

O segredo do campeonato tricolor? Contaram com a Estrela do Glorioso para levantar a taça. ~:P

Apesar de ter torcido para o Cruzeiro do nosso Cuca e do Wellington Paulista, fiquei feliz pela minha vó e por meu estimado e saudoso avô, que estão felizes com esta vitória tricolor.

Que possamos pensar grande, tendo fala coerente e ação grandiosa, pois até a reabertura do Maraca teremos mais renda.

Ao invés de contratar meio time de desconhecidos, contrata 3 a 5 craques. Laterais e meias, por favor.

Conquistamos o Carioca, fomos bem no Brasileiro, mas vamos pra mais!

Está na hora de levar o Glorioso para brilhar internacionalmente.

É nosso destino. Cumpra-se!

SAN

K1