domingo, 23 de agosto de 2009

Vexames - uma entrega e um roubo

A entrega

No meio da semana o vexame foi nosso ao perdermos inexplicavelmente para o Santo André por 2 a 1 - cheguei aos 15 minutos do primeiro tempo e não acreditei em que meus olhos viam: já perdiamos por 2 a 0. Mais uma vez o time entrou apagado em campo, erro capital para quem carrega a responsabilidade de ser FOGO!

O que valeu mesmo foi a superação pessoal de André Lima que, na ausência de Lúcio Flávio, chamou para si a responsabilidade e converteu a penalidade conferindo números finais à partida.

Mesmo com a derrota a enquete que perguntava sobre a contratação de Estevam Soares foi amplamente favorável à vinda do novo técnico: 83% foram favoráveis e 16% também o foram, sendo que preferiam outro nome; ninguém foi contra. Afinal, pagar a recisão para treinar o Glorioso é coisa de macho. Ou Louco. De ambas as maneiras, estará em casa, pois tenho certeza de que honrará a camisa. (até porque pagou por ela...)

A outra enquete perguntava sobre Ney Franco: 80% aprovaram sua demissão e 20% não aprovaram. Confesso que o jeito tranquilo dele ora me deixava confiante, ora completamente ressabiado. Que siga fazendo um bom trabalho no Coxa.

O roubo

O outro vexame ao qual o título do post faz menção é o deste domingo. E desta vez é creditado ao juiz. E aos pela-sacos Dentinhos e Souza. Este último, escória urubu-negra nem merece mais minhas paicas e seu tempo, caro leitor. Já Dentinho é aquele que tirou um sarro da nossa cara na semifinal da Copa do Brasil ano passado, imitando o 'chororô', recebendo o troco duas partidas depois ao chorar de verdade a perda para o Sport.

Esse domingo não foi diferente: fez seu golzinho, tirrou sarro e logo em seguida viu Lúcio Flávio decretar o empate colocando a redonda no ângulo do adversário em uma cobrança de falta digna de obra de arte - #Omaestrovoltou!

Mas falemos do personagem principal da partida - não, não me refiro ao Castillo que deve aprender a acreditar em todas as bolas e pular em todas elas para evitar (ou ao menos tentar) os gols. Falo do juiz.

A mídia, pra variar, noticia como se este tivesse errado para ambos os lados, mas, mais uma vez, fomos mais prejudicados, pois vejamos:

Se um de nossos gols foi de mão, dois gols deles foram de situações irregulares - uma falta inexistente que resultou em belo gol de cobrança de falta e uma penalidade ridícula do não-venta-senão-eu-caio-Jorge-Henrique.

Vamos manter o foco e a seriedade, nos superarmos que ainda dá para alcançar a zona da Sul-Americana e, com um pouco de sorte, lutar por algo mais.

E sim, sou contra devaneios como o do André Lima que ainda falava de título há duas rodadas - cada vez mais dou crédito aos que tem uma análise ponderada da conjuntura.

Mas também acredito que ter pensamento positivo e fé remove montanhas. E obstáculos a uma melhor colocação.

Vamos, meu Fogão!

SAN

K1

domingo, 16 de agosto de 2009

Empate com vislumbre de vitória

Cheguei atrasado ao Itahy - estava na #find2009 -, aos 20 minutos do primeiro tempo. Timing perfeito para falar com todos do botequim, da palmeirense Sonia que fica no caixa ao botafoguense Vavá que serve o chopp mais aguardado da semana, passando pelos rubro-negros, tricolores e vascaínos, entre eles Manuel e Antonio. Foi tomar meu lugar e o primeiro gole para espumar a plenos pulmões, explodindo o colarinho: Goool de André Lima que literalmente estufa as redes.

Aos 27 minutos, penalidade clara em Lúcio Flávio - que só o juíz não quis marcar, porque até a Globo viu: após drible desconsertante dentro da área e um balão, acabou derrubado no chão pelo porco defensor.

Aos 32 minutos, o estreante Flavio falha e decreta o empate: sai atrasado, mal e desnecessariamente do gol em uma bola cruzada em batida de falta - e olha que tinha zagueiro no lance, ou seja, bastava ficar em pé no gol que encaixaria a bola fácil, fácil.

Para mim, muito simples: traz o Jefferson de volta.

Com nem 2 minutos do segundo tempo, tabela linda entre André Lima e Batista pára em defesaço com a ponta do pé de São Marcos.

Pressão alvinegra com espasmos e lampejos perigosíssimos alviverdes - ao menos estamos lutando muito. A mudança de postura é evidente.

Aos quase 15 minutos, excelente defesa de Flavio em chute cruzado e perigoso.

Aos 26 entra Laio. Gostei. Mais da ousadia do Estevam e a demonstração de que vai em busca da vitória do que por qualquer outra coisa - até porque o Laio acabou não levando perigo algum.

Nesse meio tempo Fahel protagonizou a perda de um gol que qualquer um faria, estando cara-a-cara e isolando bisonhamente a bola. Essa, sim, até eu faria.

Rodrigo Dantas entra aos 45 do segundo a tempo de errar passe que poderia nos deixar de cara pro gol e comprovando que inflaram demais o nome dele.

Final de jogo: empate com vislumbre de vitória contra o porco, líder do campeonato.

Fica a certeza de que estamos em um caminho rumo ao topo; brilharemos.

SAN

K1

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Estevam Soares novos

Veio o técnico do Barueri, Estevam Soares. Já comandou primeiro treino e mostrou que terá um comportamento bem diferente do pacato Ney Franco. Aqui cabem alguns registros.

Primeiro sobre o passado.

Ney Franco pode até ser bom técnico, mas de fato havia perdido a mão e o pulso depois de perder o carioca. O Botafogo não rendeu mais e um papo mole de que iria melhorar nos levou até a metade do campeonato temendo a segundona.

E o fato é que o Botafogo tem time para render mais. Muito mais. Não digo disputa de título, mas fácil Sul-Americana e, quem sabe, beliscar algo mais.

E é acreditando nisto que veio o Estevam Soares que pagou a sua própria multa recisória para deixar um time - o Barueri - que ele levou ao sexto lugar para pegar e reerguer um time que está quase dez posições abaixo na tabela.

Demonstra com isto, na prática, que confia no seu próprio taco, na diretoria - que reiteradamente elogiou pela postura e ação ética no tocante à sua contratação junto ao Barueri - e nos jogadores.

E olha que isto foi sem saber que cone, digo, Tony e Jean Coral serão afastados para a contratação de atacantes com condições de serem titulares, disputando de igual para igual com André Lima e Victor Simões, já que Reinaldo é incógnita devido à sua contusão.

Sua postura também reforça seu discurso e sua capacidade de cobrança, dedicação, fé e doação, pois é discurso-vivo e comprovado na prática.

Agora é torcer. Pelo Estevam e pelo Glorioso.

SAN

K1

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Time de m... eu não consigo gritar isto.

Por pior que tenha sido, não grito isto, apoio sempre. Não considero correto vaiar um jogador o tempo inteiro. Vaia se a jogada foi ruim e não antes do cara tocar na bola. Tem que apoiar. Senão desestabiliza ainda mais.

Fui com a equipe da Campanha da Acessibilidade, pois havíamos estado em São Januário por ocasião da adesão do Vasco à campanha – parece que não é só nas músicas que nos copiam -, mas neste quesito, da campanha, é positivo e devo confessar, a diretoria do Vasco foi muito atenciosa e competente: Roberto Dinamite e seu corpo de diretoria são um show. Não à toa era botafoguense antes de se firmar no Vasco, sabiam?

Mas só falei disso tudo porque a representante do Ministro e minha amiga de longa data, 'Vicky Vascaína', falou e disse tudo: “Quanto ódio! Vocês não gostam do time de vocês! Tem que apoiar até o fim!”

E nisto concordo com ela. Não podemos desestabilizar ainda mais os jogadores vaiando. Ou o técnico. Até porque, quem virá pro seu lugar?

Deu na ESPN que a diretoria já decretou a saída de Ney Franco e já tem o substituto. Aguardemos.

O que de fato não dá para aguardar é o time deslanchar. E temos time para estar bem acima na tabela.

E torcida também: ontem éramos mais de 12 mil. Depois reclamam...

Mais de 12mil vendo 7 mulheres e um homem abrir um bandeirão de 25x30 metros para divulgar a campanha da Acessibilidade.


Se a vitória não veio por ego e preciosismo na penalidade perdida de André Lima– que saiu chorando de campo (com direito a esporro do Alessandro, afinal André Lima não vinha batendo bem as penalidades nos treinos, como confirmou o próprio técnico alvinegro) -, falta de comando de Lúcio Flávio e Ney Franco e um gol em impedimento do Atlético-PR; ou ainda na segunda penalidade a nosso favor não marcada e as inúmeras chances perdidas pelo nosso ataque, como sempre, ao menos podemos dizer que tivemos uma vitória:

A filha de uma das conselheiras integrantes da campanha havia ido pela primeira vez em um estádio horas antes, em São Januário e quase virou vascaína.



Mesmo perdendo, tenho certeza de que saiu do Engenhão encantada com a beleza da Estrela Solitária e o poder do Fogo, certa de que há mais ali do que ela pode ver. Comprovará.


Estamos na torcida. Aliás, bonito ver nosso ídolos comparecerem para torcer pelo Glorioso.

SAN

K1