domingo, 31 de outubro de 2010

Um Rosário de Relíquias

Agora a #Arrancadafinal ganhou corpo.

Em Sete Lagoas vimos um Galo aguerrido, mas que acabou dançando como patinho feio após belo gol de Loco Abreu, já fechando o caixão mineiro rumo à segundona.

Fora o segundo e último gol do jogo em magistral jogada que se iniciou através de Somália em roubada de bola na linha de fundo de nossa defesa, passe para Edno que conduziu até pouco depois do meio de campo e deu passe açucarado para Loco Abreu correu por trás da zaga para receber a bola passada pelo meio da linha de impedimento que não impediu nada, muito menos o gol à la cavadinha na saída do goleiro.

Era a retribuição de Edno, que havia entrado no decorrer do segundo tempo para mudar a cara do jogo - de cabelo estiloso para careca brilhante. E foi em jogada brilhantemente humilde que Loco Abreu, sozinho na frente do goleiro, preferiu rolar para o mesmo Edno abrir o placar lá pelos 30min do segundo tempo.

É o "Meu relíquia" fazendo a diferença. Como sempre, coadjuvante do dedo de Joel e de nosso sempre fundamental Jéfferson, que mostra cada vez mais que aqui no Glorioso e na seleção é que é o seu lugar.

Quem quase foi destaque negativo foi Márcio Rosário, tendo perdido no mínimo umas 3 bolas que resultaram em claro perigo de gol, uma delas na boca da grande área - entre furadas e perdas de passada, salvaram-se todos. E, justiça seja feita: chegou junto em momento crucial ao prensar o chute de Diego Tardelli.

E falando em chute: que bola foi aquela do Diego Souza no travessão?

Mas enaltecemos os Gloriosos que a 6 jogos do final do campeonato estão a 6 pontos dos líderes.

Basta ganharmos nossos jogos que o destino se encarregará do resto.

Seremos campeões - pode dar print.

SAN

K1

domingo, 24 de outubro de 2010

Que arrancada...

Complete o título deixando seu comentário.

Porque se quisermos ainda aspirar a título de verdade e até mesmo pela tão sonhada vaga na Libertadores, o time tem que fazer algo mais para fazer por merecer - bem como a honrar os esforços da diretoria, do marketing e, principalmente, dos 13 mil Gloriosos que foram mesmo embaixo de chuva apoiar o time na arrancada final.

O time esteve abaixo da crítica no quesito ataque, com Loco Abreu, Jobson e Edno irreconhecíveis.

Na defesa, destaque para todos, pois se comportaram muito bem, até quando eram pegos de surpresa em contra-ataques cedidos infantilmente pelo ataque. E olha que a zaga é reserva e pouco jogou junto. Titular e selecionável, Jefferson quase falha em falta cobrada, mas de resto tranquilo, preciso e sempre seguro.

Ainda na defesa: Somália absoluto, ainda chamou o atacante pro mano a mano, ganhando literalmente TODAS.

O que não dá para entender é a inconstância de Lúcio Flávio, de quem, confesso, gosto, mas que tá cada vez mais difícil de defender pela vagarosidade e displicência em toques decisivos - algo que cometeu a todos do ataque hoje. Mas como já o marcaram... ele chegou a declarar que teria apenas 7 jogos com o manto sagrado e declaro que lamento, gostaria que pendurasse as chuteiras pelo nosso time, mesmo sendo reserva - acho um cara íntegro, de caráter e com toque refinado que pode entrar em determinadas situações e compor bem a equipe. Fica Lúcio Flávio!

Gostaria de registrar três incidentes inexplicáveis:

1 - Como é que Joel troca Jobson por Fahel?

2 - Como é que a Guarda Municipal fica parada olhando cambistas intimidares compradores (eu e mais outros tantos) parando na frente do guichê e co-agindo na maior cara dura?

3 - como deixamos um jogo fácil fica tenso? Como não aprendemos ainda a matar o jogo logo? Como levar susto de um time que está justamente lutando contra o rebaixamento?

Pra nós, supersticiosos, vale lembrar que a arrancada no primeiro turno começou justamente com vitória sobre o Vitória - nossa Estrela volta a brilhar novamente.

Vamos acreditar - rumo ao título e à Libertadores.

Seremos campeões,

K1

domingo, 3 de outubro de 2010

Independente

Independente de ter ou não sido penalidade, deveriamos ter matado o jogo - antes ou depois.

Independente de ter ou não cometido a penalidade, Alessandro deveria ter chutado com atenção a bola.

Independente do adversário, não dá mais para o Botafogo ser tão prejudicado.

Independente de tudo, não dá mais para ficarmos perdendo pontos desta maneira: uma hora faz falta.

É fácil culpar o Alessandro neste momento - e de fato ele tem sua parcela, bem como a diretoria, que deveria ter trazido um lateral titular: Alessandro, pro Botafogo, é de fato excepcional...banco! Pois dá o sangue pelo time, mas vacila, pois lhe falta tanto talento, quanto visão, como na jogada em questão.

É fácil culpar o juíz que marcou penalidade inexistente - aliás nos últimos anos sabemos que o FLAvorecimento só nos faz frente assim. Mas se fazemos dois ou mais, o que poderia ter acontecido?

É fácil culpar o destino, mas não somos nós que o fazemos?

Porque se analisarmos bem, se a defesa tivesse acompanhado o Léo Moura, teriamos vencido, graças também ao sempre confiável Jéfferson e ao Lucio Flávio que, para mim, não deveria ser tão crucificado pela torcida, ainda mais agora que tem melhorado e recuperado sua batuta de maestro, contribuindo muito, ainda mais sendo o único substituto do nosso Mago.

Vemos então que por mais que sejam fatores isolados relacionados à Estrela Solitária, o que importa é a interdependência da rede de acontecimentos e responsabilidades que nos torna uma Constelação Gloriosa.

Está na hora de nos responsabilizarmos e colocarmos a mão na taça. Juntos brilhamos mais fortes.

Temos elenco para isto. E nascemos celestialmente predestinados. Chegou a hora de realizarmos nossa natureza Gloriosa.

Se depender de nós, seremos campeões,

K1