segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Meia-bomba, de fato!

De novo. De fato. Nenhum fato novo.

Acho muito bacana Ney Franco dar entrevista ao final do jogo falando de sua confiança no título e na Libertadores - mesmo ele tendo dito semana passada que 'o título ficou difícil' -, do retrospecto e referência de recuperação e sequência de vitórias, mas o fato é que com esse time do jeito que está não sei não.

Estar ganhando de 1x0 pra mim já passa a ser preocupante - acho que pra todos nós, não?

E se olho e comparo o nosso jogo com o de ontem, vejo que no lado rubro-negro da Força - como diria Yoda - os caras estão perdendo de 1x0 e conseguem virar em menos de 9 minutos. Até no lado rosa da Força, hoje com uma pétala a menos, havia mais empenho que no nosso time. Se quisermos ser algo e conquistar, temos que nos empenhar!

Que minha prima, alvinegra que foi pela primeira vez ao estádio, tenha razão: "calma, foram dois empates, três derrotas e agora veio o empate que vai reconduzir o time às vitórias!". Espero de coração que ela esteja certa, pois o campeonato está há 11 partidas do fim. Tempo e espaço suficientes para que muita coisa aconteça, em todos os sentidos. Podemos continuar nos arrastando e perder oportunidades, cair mais pela tabela ou reagir e buscar a taça.

De fato, estamos apenas a 7 pontos do líder. E a 3 da zona da Libertadores. De fato o título não deixa de poder ser uma realidade, Libertadores então, não podemos perder a fé e a confiança - até o Internacional, embalado pelo massacre sobre o decadente Grêmio fala de G4 e Libertadores.

O que deixa todo alvinegro cabreiro é o fato de termos jogado boa parte do segundo tempo com um a mais, de termos tido o domínio do jogo, de termos feito catimba com o Castillo, metido bola na trave, mas mais uma vez pecado em não ampliar quando podiamos e termos sofrido um gol tolo já nos acréscimos, após infantil expulsão de Zé Carlos, que não sei como iludiu a todos no início do ano e não sei a quem mais agrada: no estádio só se ouve falar mal dele.

Bem, elogiável o gol de cabeça, algumas boas jogadas; reclamável de uma penalidade a nosso favor, não marcada no segundo tempo (tenho certeza de que vi!) e lamentável deixarmos um zagueiro tricolor sozinho no finzinho, só pra dar o gosto a eles de sairem com o empate e ficarem tirando onda dizendo que jogaram com raça. De fato, raça nos faltou no final. E nos faltou aquele gol pra consolidar nossa supremacia: novamente a falha de quem não exerce sua superioridade.

A bola fora do jogo, além de termos cedido o empate já nos descontos, foi a quantidade de cadeiras quebradas pela torcida do Flor, devidamente representada pela torcida FlorMulher, digo, FluMulher. Mais Flor impossível, não?

Valeu pelos prazerosos momentos de lembrar aos tricolores que ainda precisam disputar a segundona para de fato voltar à elite do futebol e que esta realidade está próxima novamente. A música nova era hilária: "Íhhhhh! Segunda divisão, Fluminense vai caiiiiiiir!"

Nem um pouco engraçado é o recente histórico e a repetição do padrão hoje; faltando pouco tempo para acabar o jogo o time dá uma parada e deixa o adversário jogar, a ponto de momentos antes de sofrermos o gol eu ter gritado "dá o sangue! raça!" meio que sem pensar, menos por algo em específico, mais intuindo a partir de uma sensação de acomodação dos nossos jogadores. E não deu em outra.

E é outra postura que precisamos ter e adotar para sermos de fato candidatos ao título e sermos dignos de ir à Libertadores: porque representar internacionalmente o Glorioso para ficar dando mole assim, mais lembrando o jogo contra o River ano passado que a fase glória de Garrincha, melhor não se dar a esse trabalho.

Mas, sinceramente? Eu acredito! Tenho fé e por mais que essas últimas vezes tenham sido meia-bomba, meu tesão alvinegro é maior e sei que vamos conseguir chegar lá, a aplicação e o trabalho sério renderão frutos!

Basta a torcida fazer sua parte também: não adianta ficar falando dos jogadores se em jogo importante não colocamos nem 10 mil alvinegros no Engenhão. O lado rubro-negro do futebol carioca ontem colocou 40mil urubus no Maracanã.

Vamos fazer do Engenhão uma Constelação Gloriosa, lotada de Estrelas Solitárias!

O time precisa crer, querer e fazer.

Estaremos lá, na derrota, no empate ou na vitória, contanto que jogando de verdade, com amor ao manto e vontade de ser campeão, espírito de luta e, de preferência, dando resultados positivos.

SAN

K1

sábado, 27 de setembro de 2008

Túlio neles! Essa é a postura!

Gostei da afirmação do Túlio de que nada está perdido, que lutamos sim pelo título do brasileiro e da Sul-Americana.

Esse é o pensamento!

Mas o pensamento também tem que se tornar ação e é esse domingo que veremos como a coisa se desdobrará!

Pra cima deles, vamos acreditar e fazer a Estrela brilhar!

SAN

K1

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Do intervalo ao segundo tempo: atitude Botafogo!

Nos meiões do intervalo da Globo só os rebaixáveis Fluminense e Vasco. Por que isso? Saí pra lá urucubaca!

Curiosidade: o jogo do Palmeiras é um jogo chique, todo ton-sur-ton em verde-limão. E pra falar dos outros dois brasileiros da noite, Palmeiras e Atlético Paranaense, ambos empatam por enquanto. Nós precisamos vencer. Eles estão com um mistão, nós com nossa força completa.

Nos melhores momentos do intervalo, 4 foram do América de Cali e apenas 1 do Glorioso, que de fato precisa partir mais pra cima: aliás, o de sempre; atacar mais pro gol e menos pro vazio. Vamos vencer, Fogo!

Cena em que Lucio Flavio é escoltado para escanteio. Espero que aqui seja desnecessário garantir a segurança do adversário dessa maneira e que o clube colombiano seja punido.

Começa o Segundo Tempo

Aos 2 minutos e meio falta acintosa em Wellington Paulista e nada, nem marcado foi.

Aos 6, mais uma. Lucio Flavio vai bater. Ensaiada. Que primor! Carlos Alberto perde de cabeça com Wellington Paulista logo atrás. Típico gol que fará falta mais a frente.

Resposta rápida do América de Cali: defesa difícil de Castillo.

Contra-resposta na mesma velocidade: de novo Carlos Alberto desperdiça em bola cruzada e não cortada na área do América de Cali.

Aos 10, dois passos de nossa área, falta a favor do América de Cali: bola no travessão; independente de barreira abrindo, que porrada!

Essas duas estrelas fakes no ombro do América de Cali iludem, mas não ofuscam a Estrela Solitária, Gloriosa sempre!

Aos 16, André Luis leva corretamente o amarelo por levantar o adversário com uma tesoura lateral. Tem nada que aplaudir o juíz, André Luis! Numa dessas ele entende que é ironia e te expulsa e como ficamos?

Apesar de não fazer gol até os 20 minutos, ao menos no segundo tempo o Botafogo está melhor e podemos afirmar que está dominando a partida.

Tá. Só pra quebrar o meu último comentário, gol do América de Cali aos 27 minutos, em rara oportunidade de ataque no segundo tempo. Escanteio batido, cabeceio sozinho pro bico esquerdo da pequena área e chute sem marcação, tampouco defesa no canto oposto de Castillo.

No minuto seguinte estamos no ataque novamente. Mas nada.

30 minutos: falta de ataque de Wellington Paulista.

Aliás, quando nosso ataque irá marcar gols em uma partida, já que todas são decisivas - quer mata-mata, quer pontos corridos?

33. Sai Jorge Henrique, entra Lucas Silva. Sinceramente, não sei o que dizer.

A porção de provolone à milanesa do Itahy não está me tirando o amargo da derrota da boca. Vamos Fogo!

Renato Silva sobe pra tirar de cabeça. Nós estamos perdendo, mas eles é que aumentam o volume de jogo.

38 e clara simulação do América de Cali, mas nada de amarelo. E ainda falta pra eles.

Aos 45 minutos, Ney coloca o Zé Carlos - pra quê? Perder os preciosos últimos minutos? Enfim... e o Zé Carlos mostra ao que veio e que já deu: recém-entrado no lugar de Triguinho não consegue dominar uma bola claramente lançada e relativamente fácil de se dominar.

Mais demora durante a prorrogação. Juíz não dá desconto: 48 e nada mais. Não levou em consideração as substituições. paradas para atendimento, etc.

Etc, blablabla, etc, etc, etc, mais uma derrota, blablabla... o que dizer?

VAMOS GANHAR FOGO!

E olha que segundos antes do jogo eu postara sobre a questão da postura: temos que ter atitude para sermos Gloriosos!

SAN

K1

Reflexões no intervalo entre-postagens

Aproveitei o intervalo entre as postagens que completam o relato sobre o jogo para uma série de coisas: dormir, curar a ressaca, pensar em outras coisas, distrair o pensamento com trabalho e outras coisas pessoais, mas em nenhum segundo a pegunta parou de latejar em minha mente: o que se passa, Botafogo?

E o intervalo entre-postagens não mudou o cenário: quando lembro de ontem a ressaca pela terceira derrota consecutiva traz aquele gosto amargo. Quando abro a página do Glorioso na globo.com vejo que Ney Franco lamenta a derrota, que os titulares serão poupados e que nossa opção (?) pro ataque são Gil, Fábio e Lucas Silva. Apenas este último pode salvar nós, gloriosos alvinegros de um ataque fulminante no coração, pois ainda não mostrou ao que veio. Fábio e Gil, pra mim, não me fazem ter mais tanta esperança: torço sim, sempre pra que o jogador acabe queimando minha língua e faço questão de que o faça, mas não posso mais emprestar meu coração a impulsionar os gritos, deixo isto apenas para os pulmões e reservo o mesmo para nutrir meu amor e minha fé pelo Glorioso independente do resultado.

Antes de acabar o intervalo entre postagens e eu transcrever o garrancho de ontem, confesso concordar com o post do blog do PC Vasconcellos, entitulado "A Queda" e que resume-se a análise de que o Glorioso 'Apequena-se no momento em que precisa ser grande'.

E o que mais me preocupa é que o Fluminense não venceu clássicos no Brasileiro deste ano.

S1, da comunidade da Constelação Gloriosa garantiu o seu ingresso e relatou que tinha 5 pessoas na fila: ele e mais 4 tricolores.

Se o time tá assim, imagina sem apoio? Vamos lotar e apoiar sem parar! Critica e tira férias do Botafogo depois do campeonato acabar.

Pro post não ficar grande demais, continuo o de ontem no próximo.

SAN

K1

Terceira derrota seguida - o que se passa?

Novamente o post foi escrito no Itahy ao ver o jogo. Novamente derrota, a terceira consecutiva. E novamente o time jogou aquém de seu potencial.

O que está acontecendo, Ney Franco?

Antecipo que o placar de 1 x 0 contra o América de Cali é totalmente reversível e cabe a nossa torcida lotar o estádio para ajudar a conseguir a classificação.

Mas já há dezenas de histéricos advogando o apocalipse alvinegro; a eles digo, calma!

Primeiro tempo

Cheguei com nem 10 mintos de jogo, no máximo.

Botafogo está jogando 'pra cima', mas sem foco e precisão, o que resulta na supremacia adversária em quase todo o primeiro tempo, com destaque às defesas difíceis, únicas por sinal, de Castillo.

Até uns 20 minutos eram 6 faltas para o Botafogo, 2 apenas para o América de Cali. E um cartão amarelo pro Glorioso. Dois! Túlio acaba de receber um por simulação. E isto de fato não corresponde à realidade.

Primeiro que foi de fato falta no Túlio; segundo que estão batendo mesmo.

Aos 28 minutos cabeçada perigosa do atacante colombiano que subiu sozinho; alô defesa, agora é sério!

Só calor colombiano: falta, escanteio defesas (difíceis) de Castillo. Roubada na luta de Jorge Henrique, falta, mas nada de cartão.

Impedimento alvinegro aos 38 minutos!

39 minutos: enfim marcada falta em Wellington Paulista, atropelado na correria em direção à meta.

Publico o intervalo e o fim no decorrer desta quinta... até lá, boa ressaca.

Domingo temos duas obrigações: ânimo é fundamental; apoiar incondicionalmente

SAN

K1

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Postura, gloriosa postura, ó Glorioso!

Estou de saída para o Itahy para acompanhar mais uma apresentação do Glorioso. O jogo é lá em Cali, Colômbia, pela Sul-Americana, mas confesso que minha cabeça ainda está no Brasileiro.

Ontem li no jornal O Globo - ou no JB, não me lembro - que o Flamengo, sim, aquele que passou um tempão atrás da gente e que tá somente um ponto à nossa frente afirma que ainda pensa em título. Tudo bem, meio forçado com o time que tem e com a insegurança do Caio Júnior.

Mas e o Botafogo? "Ficou difícil falar em título".

Se quer ser Glorioso mais que na essência, nas conquistas, tem que pensar, sentir e agir como tal.

No post anterior já alertara que baixar a meta para a Libertadores vai mal nos deixar na Sul-Americana.

Vamos vencer, Fogo!

Na Sul-Americana E no Brasileiro. Temos manto pra isso! Até temos elenco que possibilita isso. O que falta mesmo é vontade, foco para fazer valer a nossa vontade, a nossa decisão, o nosso sonho se tornar realidade: faturarmos ambas as competições!

Sonhar alto, trabalhar sério, jogar pra valer: seremos campeões.

O jogo de hoje é difícil, mas temos time para sair de lá com a vitória.

Saudações AlviNegras,

K1

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Até quando, Botafogo? Quo vadis?

Escrevi o post durante o jogo. Mas não postei por pura falta de ânimo. Acho que você deve me compreender muito bem, não?

Mas, sejamos realistas, agora que o Rei está nu e o time fora do G4: tudo isso já era anunciado há algum tempo, não?

Desandamos há muito - 2 empates no final do jogo, derrota lamentável em casa -, mas termos ficado sem méritos no G4 por tanto tempo é o que nos deixou acomodados. A ponto de Wellington Paulista afirmar naturalmente que "aqui não há pressão". Há sim, companheiro, há sim.

De cara pergunto: até quando iremos maltratar o manto e seu maior patrimônio, nós, torcedores de coração? Quo vadis - aonde vais - aonde vamos parar?

Recentemente li o Renato Maurício Prado malhando nosso elenco e inicialmente pensei "Flapress", invejoso. Contudo, devemos tomar um ponto de equilíbio entre esta crítica ácida e o sonho dourado do Ney: temos um elenco melhor que o que tinhamos até o início do ano, com algumas peças de reposição, mas ainda não é o suficiente para tirar onda em duas competições simultaneamente. E agora que o desgaste das viagens internacionais começa é que quero ver como o time se comportará. Ao final do jogo, Ney deixou claro que o time recuou contra a sua vontade, algo contudo indicado pelo Túlio na entrevista do intervalo. Há de se checar isto!

As declarações já começam e me preocupar: "Ficou difícil falar em título". Se por um lado de fato ficou, pois perdemos dois jogos e empatamos dois jogos que eram 'baba-de-moça', por outro ainda temos 12 jogos que se forem só vitórias, nos fazem disputar sim o caneco. Muito mais que esta utopia a ser vivida, é necessário manter nosso padrão no alto. Baixar a meta para a área da Libertadores vai acabar fazendo a gente se contentar com a vaga pra Sul-Americana, anote o que eu estou dizendo.

Novamente nos acomodamos com um magro 1 a 0 e tivemos que aturar Athirson comandando uma virada do lanterna da competição, resultando não apenas na nossa saída do G4, mas a troca de posição com o Flamengo.

Que esta derrota sirva de lição: precisamos matar o jogo, exercer nossa supremacia, a nossa vontade de poder como diria Nietzsche. Nós queremos? Nós podemos! Vamos vencer, Fogo, porra.

Desculpe o palavrão, é emoção demais presa. É ver que podiamos estar ali, na segunda ou terceira posição, mas novamente não suportamos a pressão: um campeão se forja exatamente na pressão, mostra ao que veio nos momentos-chave, como o Palmeiras e o Cruzeiro têm feito reiteradamente.

À nós cabe a incumbência de sacudir a poeira dessa rasteira que levamos, levantar a cabeça, nos dar as mãos e superarmos à nós mesmos para chegarmos lá: no título da Sul-Americana e na vaga da Libertadores.

Se você for reparar, essa tem sido a tônica de meus posts: união, superação e, principalmente, auto-conhecimento. O Botafogo está no caminho, apesar de ainda errante - parafraseando o poeta alemão Goethe -, mas de certo estamos construindo um futuro melhor que o nosso passado recente; queremos contudo um título de e no presente. Vamos que vamos, Glorioso!

E vamos também, ao post escrito durante o jogo.

O primeiro tempo

Até os 15 minutos iniciais

Jogo morno, sem domínio claro, com jogadas e situações para ambos os lados, com destaque para a interceptação de Castillo de um cruzamento que pararia na cabeça do atacante da Portuguesa e consequentemente no gol alvinegro. Ou seja, leve superioridade dos Lusos.

Até os 30 minutos da primeira etapa

Wellington Paulista reclama primeiro, continua a jogada depois. Completamente diferente do campeonato italiano - no caso, o Roma, que não pára para reclamar e não enche o saco do juíz; está 100% focada em jogar futebol, e só. Mas não só nisso se parecem. Tampouco apenas no fornecedor, Kappa. O Botafogo, quando quer, joga de maneira envolvente, rápida, inteligente, que aliada à raça e à vontade não dá espaço, margem e chance a ninguém. Mas parece que rola uma acomodação, um sentimento

Aos 26 minutos, o Figueira empata com o Cruzeiro. Se ganharmos, ficamos em terceiro.

Triguinho dispara, mas perde a bola infantilmente, adiantando. Nossa defesa pára, perigosamente, para pedir impedimento. E já não sabem que mesmo sendo, não marcam? Levanta o braço, reclama, mas segue o jogo, fica em cima pra depois não ter que chorar o leite derramado.

E o Cruzeiro faz o segundo e desempata.

Nós chegamos mais perto em belo chute de Carlos Alberto que resulta em escanteio.

Até os 45 minutos do primeiro tempo

O terço final começa com bola na trave em perigoso chute da Portuguesa; falha da marcação, muito longe, mesma situação de Castillo, longe da bola que fora no alto, enquanto ele mal a meia altura chegara.

Figueira empata.

Segundos antes, Túlio caira na área e em situação duvidosa: claramente forçara a queda, mas havia ali, literalmente, a mão adversária.

Botafogo começa a acertar mais jogadas em um jogo claramente de domínio luso, que vem imprimindo maior ameaça à meta de Castillo que o inverso.

Aos 41 minutos, grande jogada: cruzamento preciso de Thiaguinho para Carlos Alberto que de cabeça toca para Wellington Paulista, também de cabeça, estufar as redes na terra da garoa. Gritara mesmo antes da bola entrar: tal plasticidade e perfeição não seriam maculados; Deus não permitiria, é justo e amante da beleza.

Antes do apito, um primor de jogada - tão rápida e perfeita que mal consegui ver direito quem participou e o pouco que me lembro se esvai em meio ao êxtase da beleza da jogada: roubada de bola inteligente e com garra na defesa, manejo correto no meio e jogada de ponta - na frente, óbvio. Por um capricho do destino o cruzamento rasteiro desencontrou-se do alvinegro que invadia o meio com força, mas sem precisão, já caindo. E força, sem controle e foco, não é nada... tô aprendendo isso no arco e flecha. Enfim...

O segundo tempo

Nas entrevistas de volta, Túlio declara que aproveitaremos os contra-ataques. Prefiro partir pro ataque e garantir o resultado logo, 'ofensivamente' e não esperar na e para superar a retranca.

Até os 15 minutos do segundo tempo

Os 5 minutos iniciais se passaram sem grandes destaques.

Aí, grande jogada de Wellington Paulista, que lutou pela bola, invadiu, mas perdeu na grande área.

A Lusa responde com belo chute e dá oportunidade para grande e difícil defesa de Castillo no canto inferior direito dele.

Foi só um Flamenguista chegar no Itahy - bar em que assisto todos os jogos fora - que a Portuguesa fez o gol de empate, em rebote para o meio da área de Castillo, mas falha mesmo da defesa, que possibilitou o cruzamento para a área, depois o toque de cabeça para o meio - que obrigou nosso arqueiro a realizar a defesa parcial para o centro - e finalmente a finalização no rebote. Os corneteiros exclamariam: "Se fosse o Renan pegava!" Momentos após, Castillo se machuca e dá lugar a Renan.

Até os 30 minutos do segundo tempo

Um grande amigo, flamenguista, chega e se senta à mesa, seguido minutos após por sua amiga vascaína.

Gol da Portuguesa.

O Botafogo pára.

Gol da Portuguesa.

Até os garçons, amigos de longa data, me zoam - vale ao menos um chopp de cortesia, não vou lá pra ser zoado! E os corneteiros agora exclamariam: "essa bola o Castillo pegava, sai melhor que o Renan!" É como diz a Castilla, uruguaia amiga lá da comunidade do Botafogo: vão sempre criticar ora um, ora outro.

Botafogo, mais uma vez, dá uma de Robin Hood. E olha que no post anterior, alertara para isto!

Reclama penalidade dupla aos 42 minutos. Já não tenho olhos para ver se foi ou não foi. Ainda bem que tampouco tenho ouvidos para ouvir, pois aos 43 minutos o time começa a reclamar, Carlos Alberto se metendo a criar confusão. Reflexos, com certeza, da frustração oriunda da falta de competência de ser aquilo que se é, superior.

E o jogo acaba 3 x 1, em uma virada incrível da Portuguesa, muito mais por demérito do Glorioso, que não exerceu sua superioridade, não jogou.

Da entrevista de Lúcio Flávio no pós-jogo, devido ao barulho do bar e do baixo volume da TV, só escutei o "infelizmente"...

Pois é, infelizmente, fora do G4, jogando mal e achando bacana não ter pressão no Glorioso.

Aqui tem pressão sim, vamos ganhar Fogo, porra!

Saudações AlviNegras com pressão na veia, grito no peito e nó na garganta: tá na hora de mostrar ao que veio!

K1

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Ah, Botafogo! ACORDA!

Podiamos, mais do que estar na terceira posição, estar a 4 pontos do líder apenas.

Mas novamente deixamos escapar a oportunidade de encostarmos no Grêmio. Para piorar o São Paulo está perigosamente em nosso cola e até empata em número de pontos.

Mas vamos aos fatos.

Jogar com três atacantes até pode ser uma boa - o que nem achei o caso, pois perdiamos todas no meio-campo, com Leandro Guerreiro perdido, em um dos primeiros erros táticos que vi Ney Franco cometer -, mas apenas se Gil fosse de fato 'fator gol' e Wellington Paulista parasse de ficar caindo e de fazer falta: tanto cai-cai que o juíz não marcou penalidade clara de Clêmer faltando uns 15 minutos para acabar a partida - exatamente aos 31 do segundo tempo. Mas isto não justifica a derrota, convenhamos: jogamos mal.

O time parece não ter entrado em campo.

Não era o Glorioso das 13 partidas invictas, a Estrela do G4. Lúcio Flávio não entrou em campo, esquivando-se da responsabilidade de armar as jogadas e até de combater, sinal de que o time iria mal, a começar pelo Leandro Guerreiro completamente perdido no combate - o meio de campo era colorado praticamente durante toda partida, com o gigante Guiñazo soberano - Renato Silva perdendo bola infantil no meio-campo e com dificuldade em recuperar o compasso, o que levou ao erro grosseiro de Castillo que saiu atrasado do gol, possibilitou o cruzamento e o toque para o gol livre: se tivesse ficado no gol penso que a bola seria facilmente defensável, digo até interceptável.

Ouso fazer o mesmo comentário no segundo gol: sem sair afobado pra cima do atacante, teria tido condições melhores para a defesa. Mas justiça seja feita: foi um baile do ataque do Internacional, que deixou Leandro Guerreiro caido na grande área após explorar as costas de toda nossa lateral direita, com todos seus jogadores completamente envolvidos.

Todavia cresce em mim o clamor 'Renan titular já'!

Tudo começou errado quando Wellington Paulista perdeu gol invadindo sozinho a área de Clêmer com menos de 5 minutos do primeiro tempo. Aos 41 minutos foi a vez de André Luis cabecear sozinho pra fora em jogada ensaiada iniciada por Lúcio Flávio em um de seus poucos acertos no jogo.

Aliás, foi dele, André Luis, o gol alvinegro, após grande jogada de Jorge Henrique - o melhor no ataque alvinegro -, que ainda precisa de um matador à altura para formar uma dupla decente de ataque.

André Luis também foi expulso no final, após levantar um jogador colorado. Sinceramente, acho que foi justo, mas também foi um 'desconto', pois os gaúchos estavam batendo muito e o juíz conivente 'deixando o jogo correr'.

Poderiamos ficar aqui comentando inúmeras jogadas de maior ou menor expressão, mas o fato é um só: para sermos campeões precisamos aproveitar as oportunidades, fazer valer a nossa supremacia.

Se não tivessemos perdido os dois pontos contra o Vasco, os dois contra o Naútico e os três contra o Internacional estariamos empatados na liderança com o Grêmio.

Mas isto também serve de incentivo: basta fazermos o nosso que chegaremos. Ainda temos umas 13 rodadas pela frente. Meu palpite é que se ganharmos 8 ou 9 seremos campeões.

Próximo jogo é contra a Portuguesa, última colocada, lá em Sampa: tá na hora de mostrar de fato ao que veio e deixar de lado de vez o estigma de Robin Hood - ao menos o lado de tirar dos ricos/grandes e entregar para os pobres/pequenos; acertar o alvo, o título, pode e deve fazer parte de nossa história esse ano.

Nossa parte temos que fazer: apoiar incondicionalmente.

SAN

K1

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

E já que o Glorioso é sinônimo de seleção


Veja a zoação completa no blog co-irmão pragaalvinegra: Andes tarde do que nunca Atacama com tudo.
Por aqui vale comentar que os mais eufóricos na comunidade do Botafogo afirmavam que nossa zaga era melhor que a da seleção: não vou entrar nesse mérito. Mas vou dizer que com o Luis Fabiano era rumo à Tokyo FATO!
SAN
K1

domingo, 7 de setembro de 2008

Procurando Nemo no Engenhão

OFF - pouco antes do jogo passei de carro na Linha Amarela logo ali ao lado do Engenhão e para o meu espanto no telão do estádio estava passando 'Procurando Nemo'.


Pra quem? Estavam arrecadando? Depois querem economizar durante o jogo desligando luzes...
No debate da comunidade do Botafogo no Orkut disseram se tratar de teste do telão e que animações são ideais pelas cores e movimentos... que seja, mas que foi estranho isso foi.

SAN

K1

Dever de casa feito fora: amo muito tudo isso!

E ninguém cala esse nosso amor e é por isso que eu canto assim é por ti FOGO!
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G4. 7 pontos atrás do líder e apenas 1 pontinho do vice e do terceiro colocado - próxima rodada podemos ascender à vice-liderança. Exibições convincentes. Quatro vitórias seguidas fora de casa. Série invicta. Vitória sobre adversário direto e, a meu ver, um dos melhores times do campeonato. Golaço de Thiaguinho, defesas difíceis de Renan, empenho de todo o time.
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AMO MUITO TUDO ISSO.
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E se não fosse o competente e excelente goleiro Vanderlei, do Coxa, teria sido goleada, evitada com defesas sensacionais e espetaculares: até o golaço do Thiaguinho ele quase pegou, incrível. A melhor atuação de um goleiro que vi nos últimos tempos, impecável.
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Mas Renan, com defesas não menos importantes, não deixou por menos, salvando o Glorioso nas poucas, mas intensas vezes que o Coxa levou perigo ao nosso gol, tendo inclusive duas bolas na trave e mais duas bolas tiradas 'em cima da linha' pelo Triguinho.
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O time todo jogou muito bem e Ney Franco está mais uma vez de parabéns. Estamos chegando lá.
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Logicamente podemos criticar o ataque, que desperdiçou inúmeros gols, mas agora não é o momento - é a arrancada rumo ao título - e justiça seja feita: tirando o primeiro lance do Carlos Alberto no qual ele se atrapalhou um pouco, facilitando a defesa do arqueiro Vanderlei, e outra na qual Gil também se atrapalhou todo, o guarda-metas foi o maior responsável por nosso ataque não cumprir com sua obrigação de fazer gols.
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Thiaguinho diminuiu a cobrança sobre o ataque em sensacional chute do meio da rua que parou no ângulo oposto em mais um dos recentes lindos e espetaculares gols com os quais o Glorioso tem nos agraciado nas últimas rodadas.
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Pros supersticiosos de plantão - penso que todos nós alvinegros - vale o detalhe de nosso gol da 24a. rodada ter saído no 24.minuto do segundo tempo. O que fazer com este dado eu não sei, mas vale a curiosidade e guardar como amuleto: a Fé não se explica mesmo.
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Confesso que após o tento alvinegro fiquei mais tenso - confesso que fraquejei em minha Fé, mas prometo que não mais o farei: passei a temer mais uma desilusão a poucos minutos do final e a falta aos 48 minutos do segundo tempo ali, na beira da grande área me fez entornar o chopp e ficar com a espuma presa na garganta. Pra fora! E o Glorioso novamente dentro do G4!
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O importante mesmo foi que o time conquistou três importantes pontos fora de casa, fazendo seu dever fora, enquanto perdeu 4 preciosos pontos dentro de casa. Mas estamos na luta e é isso que importa.
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Avante Glorioso.
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Próximos três pontos a conquistar serão em cima do Internacional que pegamos aqui no Engenhão no domingo - teremos uma semana para recuperar as energias e treinar mais jogadas ensaiadas. Torceremos por dois empates - entre São Paulo e Flamengo e entre Cruzeiro e Palmeiras, todos adversários diretos pelo G4 e pelo título - e uma vitória, a do Goías sobre o líder Grêmio para segurá-lo e instaurar de vez a crise no elenco gaúcho.
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Saudações AlviNegras,
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K1