sexta-feira, 30 de abril de 2010

É campeão - com ou sem atraso!

O grito saiu.

Com ou sem atraso de 3 - injustos - anos e com alguns dias para ser postado.

Não, não parei na transfusão de sangue, tampouco não tive um ataque do coração: como disse logo após à derrota, desculpem, humilhação perante ao Vasco, a quem até agradeci, não se pode ficar surpreso depois de tanta certeza registrada em post e na alma. Fé estampada na cara!

Demorei pra postar não porque me faltou voz ou juízo, mas mesmo em meio ao título assombrou-me leve tristeza: ao chegar em GS pra comemorar o título, uma ratazana mão leve furtou meu celular e com ele, apenas um aparelho, todas as fotos e videos - minha memória e espelho da grande final, no qual refletia semblante quase infantil. Por isto não teremos registros multimídia, apenas lembranças eternas do jogo número 5mil do Glorioso, onde o freguês voltou - agora o bicho voltou a ser certo.

Passado o desgosto amargo em meio ao doce sonho realizado, volto a atenção e os olhos à Constelação Gloriosa, que promete surpresa para o campeonato brasileiro.

E parece que a diretoria também. E só me interessa uma mágica deles: que tragam o Magosuel de volta. Com ele é Brasileiro e Libertadores!

Enquanto isto não se concretiza, vale ressaltar nossos heróis, em especial o incansável Herrera - que fique aqui, onde é seu lugar; abro o olho Coréia! -, o Loco Abreu - precisa dizer mais com este apelido e aquela penalidade? Uh, aceita! Bruno -, e Jééééfferson, nossa muralha de gelo e concreto armado pra nos defender até na lama onde chafurda o imperador da Chatuba, 'tá me ouvindo, Adriano?

Joel fez bem em ficar onde o coração manda, afinal, o dinheiro compra tudo, menos a ética e o sono feliz e campeão.

Vamos juntos, somos fortes, rumo ao Bi-Brasileiro, sem hexa de frescura!

Seremos campeões,

SAN

K1

domingo, 18 de abril de 2010

Fé na vitória

Irmandade Alvinegra, Estrela Solitária desta Constelação Gloriosa,

chegou a hora da Estrela, como diria Clarice Lispector.

São inúmeros os sinais que confirmam aquilo que eu já cantei assim da chegada do Joel (aqui e confirmado aqui) e que os Trapalhões profetizavam: seremos campeões de 2010.

É tanto sinal que vou tentar me lembrar de todos.

Do mais óbvio treino cheio e arquibancadas alvinegras esgotadas - enquanto eles nem compraram a metade - à sutil presença de uma bandeira do Glorioso no meio da rua no meio da semana quando comento com o taxista que determinada coisa era um presente divino - a sincronicidade me fez lembrar o saudoso Armando Nogueira: o Botafogo é uma predestinação celestial.

Enquanto escrevo este post, converso com uma flamenguista amiga, tentando convencê-la de que pega mal deixar no MSN uma farsa (Mengo Hexa) - quando confirmo minha fé na vitória mesmo perante a prepotência urubesca, abro meu twitter e leio no primeiro tweet:
There Is A Light That Never Goes Out.

Veja esta foto, quando comprava tinta para o rosto e para cartazes.


E o que falar dos números?

Tem 13 anos que o Joel foi campeão carioca pelo Botafogo, tendo como seu talismã o Dimba - qualquer semelhança com o Caio não é mera coincidência, é sincronicidade junguiana. ;)

Tem 21 anos que ganhamos do Flamengo na final, acabando com uma nhaca de 21 anos - momento ideal de acabarmos com a nhaca recente também.

2006, nosso último título carioca, Lúcio Flávio não jogou - como esse ano.

E são atualmente 13 seguidores da Constelação.


Superstição? Não! Apenas fatos intangíveis que tornamos realidade com nossa fé e apoio incondicionais.


O senhor lá sabe o que é torcer pelo Botafogo? O Botafogo não é pra qualquer um!


E com as palavras de nosso grande poetinha, Vinicius Glorioso de Moraes, despeço-me na fé da vitória.


Seremos campeões e repetiremos esta gloriosa cena em frente a General Severiano.

SAN
K1

sexta-feira, 2 de abril de 2010

É pegadinha?

Ainda não havia caído de fato em nenhuma pegadinha.

Mas a força do dia primeiro de abril não iria me deixar incólume: cheguei ao Itahy e vi o time das listras verticais alvinegras empatando de 0 a 0. Eram 6 minutos e eu (ainda) respirava aliviado.

Busquei um bom lugar, de frente para a meta - uma TV grande o suficiente para caber toda minha atenção. Era tamanha que superava uma sensação esquisita - um pressentimento de crise ante a redenção.

E não é que era o jogo do Galo que estava passando? Fiquei um tempinho vendo sem me tocar, afinal, pede chopp, fala com os garçons, dá aquela olhada no fauna botecal, etc...

No fundo, ria por dentro desse #primeirodeabrilfact que a vida me passava. Mal sabia eu que estava era sendo pregado na santa cruz com uma pegadinha ainda maior. E, pra piorar, a risada era entrecortada por uma intuição, uma certeza interior que me dizia que enquanto ficasse preso à imitação e ilusão, o Glorioso perderia. Dito.

Quando finalmente encontraram o canal depois de um infindável testar de números e teclar... Feito. Perdiamos de 0 a 1.

E minhas intuições da tarde, ao ler matéria do GE.com, se corporificaram.

Tomaríamos o gol em falha do Ice Man Jefferson. bom pra equipe ficar atenta e não dar mole e deixar adversário fazer o que quer na nossa defesa - a responsabilidade, contudo, é do meio-campo, inexistente; e não é por culpa do Lúcio Flávio, não, pois não se joga sozinho.

Aos 17 minutos, boa jogada e um lampejo de certeza: Herrera marcaria o nosso gol. Dito.

E em bela jogada armada pela lateral direita, Lucio Flavio cruza para nosso hermano argentino meter de carrinho, decretando o empate em um golaço de pura raça, sintonia e força de equipe.

E no crescimento coletivo se destaca nosso 'Ice Man' com defesas difíceis e de plasticidade indiscutível: merece a vaga de Doni, pois se falha como este e como todo ser humano, ao menos mantém-se pleno e em constante superação, não deixando um erro impactar em todo restante da partida - a mesma segurança de sempre.

Penalidade duvidosa aos 45 minutos do primeiro tempo. E nosso Homem-de-Gelo Jefferson segura o empate ao defender um pancadão no seu canto direito, esquerdo de quem bate.

No intervalo, constato que Elvis não morreu. É o jogador coral que teve a penalidade emparedada, não era mais um #primeirodeabrilfacts

O segundo tempo começa de igual pra igual, o que se tratando do Santa Cruz, time da Série D - sim, a quarta série do Brasileiro - é algo preocupante. No sentido referencial da questão.

Até porque pressinto - e já pressentira antes da partida - que é 'ou-ou'. Ou o carioca ou a Copa do Brasil. E aí já não sei. Sou mais continuar sendo o único Tetra-carioca.

Mas como tudo o que acontece está escrito, mas nem tudo o que está escrito tem que acontecer - segundo meu astrólogo, o Zé Maria. Quem sabe nos superando conseguimos, juntos, tudo o que desejamos?

A coisa parecia preta e não alvinegra. As amigas chegaram... 3 flamenguistas e uma alvinegra.

Tensa a virada. Mas o 17 Herrera, de novo ele, vai lá e empata em um golaço para coroar as belas partidas que vem fazendo pelo Glorioso.

Em nova falha de Jéfferson - bombardeado de bolas de tudo quanto que é jeito, distância e força - o Santa Cruz empata.

Aos 46 minutos, com o jogo acabando a qualquer momento, levamos aquilo que decretaria a nossa despedida para um time de quarta.

Que sirva pra se entender que falta meio-campo; que Eduardo é displicente mesmo; que Fahel não passa de um esforçado, excelente banco; que faltam reforços e que não podemos contar com jogadores individualmente.

Que seja a crise ante a redenção: não deu na Copa do Brasil? Taça Rio é obrigação!

E há mais sinais dos que os já previamente indicados até aqui, neste e em outros posts: Lúcio Flávio - que vem subindo de produção - ficará fora até o final da Taça Rio, tal qual ocorreu em 2006, último ano que o Glorioso foi campeão estadual.

Há 13 anos o Joel ganhava o Carioca, sem jogo final, com o Botafogo, tendo Dimba como amuleto.
Há 21 anos tirávamos a nhaca do jejum de 21 anos justamente em cima do Flamengo.

Tenha fé, o Glorioso vencerá. Seremos campeões.

SAN

K1

(Que se registre que não fui ao Engenhão por problemas de logística! E 200 provas por corrigir.)