domingo, 27 de setembro de 2009

Desinteressante: até quando?

Um bando perdido em campo denota claramente que não temos um técnico à margem. Da beira entramos de cabeça no caos.

Contratações duvidosas, inexistência de esquema tático - ou ao menos de aplicação correta e obediente - saudosismo das jogadas ensaiadas do Cuca, desinteresse total de boa parte dos jogadores na partida.

Até quando Estevam?

Até quando iremos acompanhar nosso ataque perder gols fundamentais? E ser representado por apenas um jogador. Até quando insistir em juvenis de qualidade duvidosa que nunca mudaram o panorama de partida alguma? Até quando insistir em veteranos que desafiam-te publicamente em treinos e à torcida em jogos ao se arrastarem em campo?

Até quando aceitar tudo isto sem se revoltar? Até quando esperar para mudar tudo?

O time precisa de jogadas ensaiadas, treiná-las até executá-las à perfeição. Precisa de mais preparo físico e mais cobrança.

Jônatas não pode todos os jogos se arrastar em campo e errar passes por falta de perna. Tiaguinho não pode simplesmente não ocupar sua faixa no campo e não correr para recuperar a bola perdida - algo que nos levou a sofrer o primeiro gol.

Eduardo não pode esperar a jogada, pois senão enfraquece nossa defesa, que tem que ocupar dois espaços.

Rodrigo Dantas não pode se dizer jogador. Muito menos promessa de ser substituto de Maicosuel. Nada fez a não ser atrapalhar-se com a bola.

Victor Simões precisa urgente se rezar e treinar pontaria - mas deve-se defendê-lo por ser incansável e ao menos ajudar a defesa, algo que muitos outros não fazem.

Estes novos reforços, já para dentro do campo para fazer os titulares se empenharem mais. Túlio Souza e Michael não deveriam estar fora dos planos da comissão técnica. Teco não é banco do Emerson. Léo Silva e Batista ao menos tem preparo físico.

Até quando diretoria?

Se o sinal amarelo não ligou ainda, cuidado, podemos já estar no código vermelho sem estarmos nos dando conta, iludidos por uma brisa sul-americana que passará tão logo enfrentemos algum time minimamente decente.

Sejamos realistas, façamos o impossível.

Vamos vencer com o que temos. Uma superação a cada jogo. Deve ser este o pacto: ao menos muito mais vontade para dar o sangue pelo Glorioso.

Era em épocas nas quais o manto sagrado era banhado de suor e sangue que forjavam-se os grandes ídolos e verdadeiros nobres heróis: igual àquele cuja estátua saúda à todos na entrada Oeste - salve Nilton Enciclopédia Santos.

SAN

K1

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