domingo, 12 de julho de 2009

Vitória no sufoco e na bola parada

Comemoremos os 3 pontos e o fato de termos saido da zona de rebaixamento.

Mas preocupemo-nos.

Companheiros, levamos um sufoco no segundo tempo e, além do mais, no primeiro, eles - time recém-ascendido da segundona - tiveram algumas chances claras de gol em falhas repetidas de nossa defesa.

Fora uma defesaça de puro reflexo do Castillo em jogada onde Fahel se vira para proteger do chute e dá o canto a queima-roupa.


Alguns registros que se fazem importante:

Aos 3 minutos do segundo tempo já tinhamos 33 passes errados - isso tendo menos posse de bola, enquanto o Avaí tinha algo em torno de 18. Algo está errado, não senhor Ney Franco?

Aliás, time parecia um bando, sem jogadas ensaiadas, sem organização. De novo. E não entendo por que cargas d'água recuamos DE NOVO na volta ao segundo tempo.

Outro registro: em umas três oportunidades Victor Simões ao matar a bola a perdeu, cedendo o contra-ataque, pois a mata deixando escapar muito para a frente.

André Lima obviamente voluntarioso e obviamente sem ritmo e obviamente sem entrosamento. Reinaldo, idem.

Vencemos, pois soubemos aproveitar duas bolas paradas em duas falhas de marcação. Mas não podemos nos contentar com isto.

De bom, além do papo com meu amigo Zé Guilherme, talentoso redator alvinegro, a volta ao Itahy após um período afastado. E foi em grande estilo. Cheguei atrasado, jogo já com mais de 10 minutos.

Cheguei e pedi uma caldereta. Ela chegou na hora em que Victor Simões é derrubado e o Juninho pega na bola para bater. Paro. Comento com Vavá, sagaz garçom alvinegro: vou beber só depois do gol, pra comemorar. Dito e feito.

Como no segundo: olhei para a TV após mais um gole, eram 42:24. Jogada a nosso favor. Supersticioso como todo bom Glorioso, entendi que aquilo era um sinal que, para mim, sacramentava mais um tento da Estrela Solitária.

E ela brilhou.

SAN

K1

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