sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Botafogo nas alturas e até debaixo d`água

Comprei o ingresso 16h de bicicleta na Lagoa, voei para casa. Antes fui tirar dinheiro, quando passo pelo Itahy, a chuva despenca e me leva ao chopp.

Morreria em 20 reais e abandonaria o Glorioso? Ainda mais por causa daquele pequeno dilúvio e presságio do fim dos dias? Nem pensar! Jamais.

Lagoa entupida. Plano B: metro+trem ao invés de dois ônibus.

Cantagalo, Central e... trem com defeito após inúmeros atrasos. Saldo?

Quase 30 minutos de espera e a perda completa do primeiro tempo.

Felicidade apenas por não ter visto Lucio Flavio perder "bisonhamente" (sic) a penalidade.

Aliás, boa a tática do goleiro ficar fechando completamente um canto e observar o pé do batedor - Lucio Flavio caiu na malandragem: cnutou crente que o goleiro iria pular que nem um doido no canto aberto: tem mais bobo no futebol não, o mundo já perdeu a inocência há muito, Lucio Flavio.

No segundo tempo voltamos - segundo meu primo Bruno "El, Ael" - melhor e passamos de pressionados a pressionar.

De fato, pressionamos bem, faltando chutes a gol e a precisão nas tabelas - LF além da perda da penalidade ainda deveu bom futebol: tem que se cuidar, pois Renato Cajá pode ocupar seu lugar, afinal, entrou e mostrou habilidade e disposição.

Disposição, teu nome é Herrerra - como se apresenta bem o hermano que, diga-se de passagem, teve seu nome aclamado à bater nossa segunda penalidade: converteu com personalidade quando o Glorioso já vencia pela magra e perigosa vantagem de um tento e estava com um jogador a mais em campo após justa expulsão do defensor friburguense em falta dura e desleal.

E nosso primeiro gol saiu em jogada primorosa, nascida de um passe açucarado de Eduardo (!) para Renato Cajá, que domina driblando e invadindo a área tomando o tempo do zagueiro e avançando no espaço, penetrando na área e fazendo um golaço em chute cruzado - tal qual se encontravam nossos dedos.

No final, festa conclamando ao Domingo, com direito à gritos de guerra hostilizando Dodô - Íh, tá maneiro, o Dodô só quer dinheiro! -, exaltando Herrerra - Ô Dodô, vai ... quem tem Herrerra não precisa de você! -, gritos anunciando e prometendo um belo espetáculo em campo.

Domingo este time e Estevam tem a primeira prova de Fogo: que atuem como Jefferson, absoluto - mesmo quando comete penalidade infantil, conta com a sorte da trave na cobrança. Trave que nos salvaria também uma segunda vez.

Goleiro bom e time campeão tem essas sortes.

Domingo, faça sua Estrela brilhar, vá ao Engenhão e dê seu apoio incondicional.

SAN

K1

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