terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Internacionalização. Bom ou ruim? Depende da intenção.

Na comunidade "Botafogo para um grupo seleto" - que particularmente considero redundante, pois ser Botafogo é fazer de um seleto grupo de privilegiados - debate-se sobre a valorização internacional da marca Botafogo através das excursões dos times de base pela Europa, por exemplo, a partir da recente criação do departamento de internacionalização.

Colocado assim de fato é um golaço, pois reforça nossa marca, revitalizando as lembranças das saudosas e honrosas excursões do time principal nas décadas de `50 e `60, alavancando-nos ao reconhecimento mundial e colocando-nos entre os 12 maiores clubes do mundo do século XX. Não é pouca coisa não, é um ativo que precisa ser capitalizado e valorizado.

E é aí que está a questão.

Esta ação de marketing foi criada com qual intenção?

Valorizar o Botafogo ou o passe das promessas, todos nas mãos de empresários?

Excursionar sem ter o passe bem amarrado a contrato com multas e valores altos só vai fazer a gente perder tempo e dinheiro. E refém dos empresários, tanto na base, quanto na principal.

Marketing? Valor? É simples: o que vale mais?

A fruta sem ser processada, o algodão sem ser manufaturado, enfim, a matéria-prima e bruta ou o suco engarrafado, a roupa com design, o produto COM VALOR AGREGADO?

Tem os que podem ser vendidos, mas não a preço de banana. E tem os que devem sim subir para criar identificação com o clube e reatar os laços com a torcida.

Precisamos de sangue do nosso sangue para elevar nossa moral, chega de jogador rodado sangue-suga.

SAN

K1

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