segunda-feira, 2 de março de 2009

Ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô, Glorioso é o Fogo!

Cheguei ao Rio campeão. Por poucas horas não estive fisicamente presente na maior festa deste ano promissor.

Por um lado lamentando não ter sido mais um dos 75mil alvinegros a bater o recorde de público de ano e a conferir beleza e glória ao maior do mundo.

Por outro, fiquei feliz por ver o espetáculo em preto-e-branco e a força da torcida.

Confesso, contudo, tristeza com o canto: que mania de se preocupar com o Flamengo! E ainda desrespeitar uma pessoa bacana como o Cuca - por mais que tenha vacilado em ter ido treinar o Fluminense e novamente o Flamengo, abalando assim o amor construido em dois anos: é a lei do Karma, colhe-se o que se planta; sem se esquecer de que é profissional e de que tem que 'fazer o dele'. E, por último, dar munição para eles virem coçando pra cima da gente no segundo turno: e você sabe, eles nunca estão só - na hora H tem sempre uns carinhas dando bandeirinha ou apresentando cartão, colocando em cheque o crédito do apito.

Fato é que a declaração de desabafo e ressentimento do Cuca - afirmando que isto apenas aumentou o seu amor pelo Flamengo - me deixou tão ou mais triste que a irresponsabilidade e imaturidade da torcida: não era o último jogo, ainda não fomos mais campeões que na Era Cuca e nem vice ele foi. Pra que mexer com quem está quieto?

Tinhamos tanto para louvar: o bom trabalho do Ney Franco, o excelente trabalho da gestão do profeta Assumpção e inúmeros destaques de jogadores cuja estrela brilhou em uma constelação gloriosa, onde o brilho-mor é o orgulho de levar no coração aquilo que a todos une e exalta.

Proponho o foco em nossas qualidades, em nossos objetivos, em nossas relações de amor presentes e não ficar cutucando feridas do passado.

Se os reforços pedidos pelo Ney vierem os objetivos de Reinaldo de levantar o Carioca, um dos dois brasileiros e uma continental passam a ser uma meta plausível. Contudo, desejo prudência, pois o futebol carioca não é parâmetro para as demais competições e considero que necessitariamos de mais do que apenas mais um lateral e um atacante. Temo pela zaga e pela armação, sendo mais específico.

Torço para levarmos a Taça Rio de uma vez e sacramentarmos o que todos sabem: somos a força do Rio. Pela quarta vez consecutiva na final do carioca. E, todos sabem, era para sermos tetra quando levantarmos a deste ano.

Acreditem: a justiça tarda, mas não falha.

Basta sermos fiéis à nossa origem gloriosa e deixar os outros esquentando a cuca: não há derrotas para quem nasce glorioso e isso deve nos bastar. Temos que dar 'ibope' aos nossos, mirar na Estrela, deixarmo-nos ser guiados por ela e não olhar para baixo para nos confundirmos com a rota de vôo de urubus: eles só levam à carniça.

E sejamos sempre positivos: a enquete dava como resultado que 62% acreditavam que nosso destino era ser campeão da Taça Guanabara. E, falando em destino: todas as 4 vezes em que a ganhamos até aqui, acabamos campeões cariocas.

Ê-ê, fé no Glorioso, Botafogo vai vencer!

SAN e apaixonadas,

K1

3 comentários:

Clarisse disse...

Já que é assim, boa sorte no Carioca! ;P

Enquanto isso, vou torcendo pelo meu Flamengo. Infelizmente, a gente não pode fazer nada se o nosso time é mais rico e paga melhor ao juiz!!!

uhahuauhahuhauhuau

Klaus, um afortunado disse...

Menina Clarisse,

no fundo, és Gloriosa, senão, o que farias por esta Constelação?

Bonita assim, não podia ser urubu-negra, não combina... mas, enfim, gosto não se discute, se lamenta e melhora, questão de evolução.

SAN

K1

Pedro Souto disse...

Gostei, só não compartilho da opinião sobre o Cuca, precisava sim, para mostrar que abandonamos de vez a era Cuca, joga o Cuca pro alto, levanta a poeira da volta por cima.