sexta-feira, 3 de abril de 2009

É... apesar de tudo, tenho fé!

A coisa não parecia nada boa: Madureira um a zero e nada do Glorioso conseguir encaixar o jogo, mesmo tendo amplo domínio.

E o gol do tricolor suburbano aconteceu no único ataque realizado por eles no primeiro tempo, em uma grave falha da defesa, que deixou Renan vendido, adiantado no lance.

Não se pode culpá-lo por este gol: a bola foi colocado como se com a mão no ângulo por aquele que já nos deu muita alegria e que eu gostaria de ver de volta em nosso time - muito melhor que Diego e Jean Carioca: Alex Alves, que inclusive declarou sentir algo "único" por reencontrar a torcida. Vale a pena lembrar os 5 gols em uma partida durante a temporada 2004-2005.

Mesmo debaixo da trave seria impossível nosso goleiro catar a bola: devemos muito mais reclamar da defesa, que deixou o adversário avançar em meio a marcação e rolar para o matador suburbano receber e tocar sozinho no ângulo.

Quando a coisa tava preta, com inúmeras oportunidades perdidas e sem horizonte para a Estrela alvorescer, eis que surge escanteio e uma certeza interior: fariamos o empate, que deveria ser comemorado com Steinhaeger. Fiz a promessa-profecia para o sempre fiel e alvinegro Vavá e o resultado não foi outro. Nos olhamos e confidenciamos: faremos três gols hoje. Fui obrigado a tomar do Steinhaeger e mais um chopp para comemorar o gol de Leandro Guerreiro.

Algo me dizia que se passassemos pelo Madureira seriamos campoeões. Será? Registro esta intuição.

E não é que antes de sacramentar o terceiro, ainda deu tempo de ambos os times empatarem de 2 a 2 - com o Madureira fazendo primeiro?

E olha que Reinaldo, que fez o segundo, perdeu um gol cara-a-cara. E o adversário fez um gol da intermediária, de novo - aliás, está virando tradição: chuta pro gol que o Renan aceita. Vamos resolver isto o quanto antes! É o terceiro ou quarto gol defensável que ele leva em 3 ou 4 partidas.

Por fim, quando tudo parece perdido, Tulio Souza, desacreditado por todos, até pelo fato da imensa maioria não saber pelo que passou em 2008 (síndrome de Gilmore - infecção rara no pubis), faz o terceiro e sacramenta a vitória na última jogada, partindo para calar a boca da torcida que o hostilizara. Ambos com razão.

A certeza da conquista da Taça começa a conquistar nossa mente-coração, pois apesar de jogar mal o time mostrou força de vontade e espírito de superação, fazendo o gol - que pode ter sido o do título - no último minuto, algo que normalmente vem acontecendo ao contrário. Ou seja, revertemos mais este quadro ao nosso favor.

Acertando a contenção em termos de meio-campo e zaga e a defesa dos chutes de longa distância podemos realmente almejar resultados representativos na Taça Rio e evitar a grande final.

Agora é hora de lotarmos o Engenhão. Vamos simbora, pro Engenhão: torcer, gritar, é campeão!

SAN

K1

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