quinta-feira, 17 de julho de 2008

De 4 é mais gostoto - jogando bem então nem se fala.

O título do post já diz tudo: massacramos o Ipatinga.

Ganhamos - 4x0 - de maneira convincente, alegre, contagiante. A torcida, vibrante e eufórica, estava em estado de graça, apoiando o time - e até individualmente, como no caso de Jorge Henrique, quando este caiu sozinho na grande área em meio a mais um ataque fulminante. Também pudera, JH foi um dos melhores em campo e não apenas pelos 2 gols, mas também por sua movimentação, combate e marcação no ataque.

Destaque para outros dois alvinegros:

Wellington Paulista que voltou a ser nosso matador fazendo um golaço e se movimentando, tocando e marcando no ataque muito bem, rápido e eficaz;

Tiaguinho, o nome do jogo: o que jogou este rapaz. Pra mim, perfeito. Foi responsável pelo último passe de TODOS os GOLS: a rolada de bola na medida para o Zé Carlos, a cabeçada no espaço vazio para o WP avançar livre e duas assistências magnânimas para o JH, sendo a primeira após um belíssimo drible pela lateral e a segunda um primor de visão e toque preciso para a pequena área - 50% gol.

Zé Carlos fez um golaço, em jogada ensaiada herdada da era Cuca, mas ao menos pra mim, continua devendo, por errar muitos passes.

A defesa cometeu duas ou três falhas graves, uma delas em uma cabeçada furada fora do tempo da bola que o Renato Silva deu, que... bem, se o Ipatinga jogasse futebol estariamos complicados.

Quem anda precisando mostrar mais por tudo que representa é Lúcio Flávio, que precisa definitivamente chamar mais para si a responsabilidade - parte da torcida, pequena e tímida, mas convicta, o vaiou quando este fora substituído; outro é Castillo, que anda saindo muito mal nas bolas altas.

Gil e Lucas Silva entraram, no que tem que se parabenizar o técnico Ney Franco - que humildemente deu o crédito ao elenco -, pois os colocou exatamente na busca do que lhes falta: ritmo de jogo e sintonia com a equipe. Quando isto estiver equacionado, somado à chegada de Zaráte, podemos olhar mais adiante e sonhar com a América.

Sonhar não custa nada. Tem é que na hora de acordar fazer o sonho virar realidade e isto só se consegue com muito esforço, dedicação e união em prol do objetivo.

Sonhos são metas com deadline.

SAN

K1

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